O terremoto que abalou na quarta-feira a província de Qinghai, no noroeste da China, deixou 617 mortos e mais de 9.000 feridos, informou nesta quinta a TV estatal. O novo boletim, divulgado pela CCTV no final da manhã, quase 30 horas após o terremoto, permanece sendo provisório. O relatório precedente informava 589 óbitos.
Segundo as autoridades, há ainda 313 desaparecidos. Dos 9.110 feridos, 970 estão em estado grave, destacou a CCTV. A rádio estatal chinesa informou que, no total, 2.038 pessoas já foram resgatadas dos escombros com vida pelos socorristas.
As equipes de socorro prosseguem em busca de pessoas presas nos escombros, em meio a uma situação agravada pelo mau tempo e pelas baixas temperaturas. As operações reúnem mais de 5.000 socorristas, incluindo 700 militares. O governo chinês anunciou na noite de quarta-feira uma verba de emergência de quase 30 milhões de dólares para socorrer a região afetada.
“Há gente ferida por todo lado. O maior problema é a falta de barracas, de equipamentos médicos e médicos”, declarou Zhuo Huaxia, porta-voz do governo de Yushu.
Na cidade de Jiegu, mais de 85% dos prédios estão destruídos, as estradas, bloqueadas, e as telecomunicações são difíceis nesta região montanhosa do Himalaya. O terremoto de quarta-feira é o mais fatal na China desde o tremor que devastou a província de Sichuan, há dois anos, matando mais de 90.000 pessoas.
Acervo Digital:
Tragédias causadas por terremotos
A tragédia das crianças chinesas
(Com agência France-Presse)
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