O governador do Ceará Cid Gomes (PSB) classificou a anistia contra policiais grevistas como “frouxidão” e a paralisação, “crime federal”. Sem fazer referências diretas à greve de uma parcela da Polícia Militar da Bahia, Gomes defendeu que o governo federal esteja pronto para o envio de grandes efetivos de segurança em casos de paralisações nos Estados. “Se quem deveria fazer segurança entra em greve, o que é proibido pela Constituição, o país deve ter formas de assegurar segurança à população”, disse à Folha. Primeiro governador a lidar com uma greve de policiais militares este ano, ele declarou que “na hora que se concedeu a anistia, isso é uma frouxidão”. No caso dos profissionais cearenses que paralisaram as atividades, ainda não houve aprovação de anistia. “Greve não é uma iniciativa de quem quer negociação. Greve é uma medida extrema”, sentenciou Gomes.
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