DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Subsérie: Desvendando as Ciências Esotéricas
Dando prosseguimento a singela abordagem sobre as ciências
esotéricas, abordagem esta, que foi iniciada com o ensaio:
(JIDDU KRISHNAMURTI E O AUTOCONHECIMENTO), postado
nos Blogs nem 22/05/2014 – desta feita, referir-me-ei ao outro
personagem masculino, HENRY STEEL OLCOTT, que juntamente
com HELENA PETROVNA FADEEF VON BLAVATSKY e WILLIAM
QUAN JUDGE fundaram o que se tornou na atualidade a maior
organização esotérica do planeta, a que nominaram, e que ainda
hoje é denominada de: SOCIEDADE TEOSÓFICA. Olcott nasceu
em Orange, Nova Jersey, Estados Unidos,em 2 de
agosto de 1832 – e faleceu em 17 de fevereiro em Adyar,
Madras, Índia, O Coronel Olcott era escritor, advogado, teósofo,
jornalista, e sobretudo um erudito e especialista em
conhecimentos esotéricos orientais. Alcançando a Presidência
da Sociedade Teosófica, Olcott nasceu e cresceu na fazenda Eddy do
seu pai em Nova Jersey. Em 1860, ele casou-se com Mary Epplee
Morgam e tiveram três filhos. Olcott trabalhou como editor
no jornal New York Tribune, escrevendo artigos sobre diversos
assuntos, entre os quais noticiava fatos sobre o movimento
espiritualista estadunidense. Ele serviu no exército durante
a Guerra de Secessão, onde obteve a sua patente de Coronel. Ele
também publicou uma genealogia da sua família que traçava uma
linha direta entre ele e Thomas Olcott, um dos fundadores
em 1636 de Hartford, capital do estado americano de Connecticut.
Sua principal obra foi a “A Buddhist Catechism”, publicada em
1881. Foi o primeiro tratado dos fundamentos do Budismo em
língua ocidental “inglês”. Donde advém seu grande valor como
obra religiosa, principalmente na difusão atual do Budismo pelo
resto do mundo. Quando chamo o esoterismo de ciência, o faço
no sentido de que seja entendido como “conhecimento”, e não
como ciência na acepção do termo. O que não o impossibilita de
ser uma ciência! Num enfoque léxico o termo esoterismo possui
segundo a web o seguinte significado: Atitude doutrinária,
pedagógica ou sectária, segundo a qual certos conhecimentos,
(relacionados com a ciência, a filosofia e a religião), não podem, ou não
devem ser vulgarizados, mas sim, comunicados a um pequeno e seleto
número de iniciados em ciência, doutrina ou prática baseada em fenômenos
sobrenaturais;… O verbete “ciência” aqui utilizado nesta acepção!
Não pode ser tomado ao pé da letra, um fato ou um proceder
esotérico é infenso a uma análise de laboratório ou a uma
comprovação matemática. Mover
O Dr. e Coronel Olcott, após mudar-se para a Índia em 1878
com a notável senhora H.P. Blavatsky e o advogado W.Q. Judge,
Quando transferiram a sede da Sociedade Teosófica para a
cidade de Myar, após o que, Olcott dirigiu suas atividades,
principalmente sua ação humanista para o Sri Lanca, onde
construiu várias escolas budistas, sobressaindo o Colégio Ananda ,o
Colégio Nalanda, o Colégio Dharmaraja e o Visakha Vidyalaya.
Após a sua morte, a presidência da Sociedade Teosófica passou
a ser exercida por Annie Besant. O que já implica noutro capítulo
da Teosofia. Olcott difundiu e uniu o Budhismo em torno de
uma unidade doutrinária contida em seu “Magnum opus” (A
Buddhist Catechism, editado em 1881). Este “Grande Trabalho”,
O Catecismo Budista). foi aprovado pelos grandes mestres do
esoterismo do Japão, Birmania, Ceilão em Chitangong e em
Lankara em Bangladech. Os fundamentos do Catecismo Budhista
de Olcott foi compilado com base em seus estudos pessoais
feitos no Ceilão e, em parte fundamentado nas seguintes obras:
TEXTOS DE VINAYA, de Davids e Oldenberg. – LITERATURA BUDDHISTA
CHINESA, Beal – CADEIA DE ESCRITURAS BUDDHISTAS, Beal – PARÁBOLAS
DE BUDDHAGHOSA, Rogers – LENDAS DO NASCIMENTO DO BUDDHISMO,
Fausboll e Davids – LENDA DE GAUTAMA, Bigaudet – BUDISMO CHINÊS,
Edkins – KALPA SUTRA E NAVA PATVA, Stevenson – BUDA E O PRIMITIVO
BUDISMO, Lillie – SUTTA NIPATA, Sir Coonara Swami – NAGANANDA, Broyd
– KUSA JATAKA, Stelle – BUDISMO, Rhysd Davisd – DHAMMAPADA, Fausboll
e Max Muller – HISTORIA ROMÁNTICA DE BUDA, Beal – UDANAVARGA,
Rockhill – DOCES SETAS BUDISTAS JAPONESAS, B. Nanjio – O EVANGELHO
DE BUDA, Paul Carus – O DHARMA, Paul Carus – INDIA ANTIGA, R.C. Dutt –
AS SÉRIES DE “LIVROS SAGRADOS DO ORIENTE” Edição de Max Muller – E A
ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA.
Estes esclarecimentos acima são tão somente para uma melhor
e real avaliação desta Grande obra de Henry Steel Olcott.
Entendamos que esta obra é uma obra que representa a síntese
da crença Budista, constando de 380 perguntas e suas 380
respectivas respostas, portanto 760 inquirições e suas
abrangentes soluções. Como os fundamentos religiosos dos
meus leitores em sua maioria são cristãos! Listarei somente as
14 proposições constantes no final do Catecismo. Algumas
destas proposições, nas quais podemos observar uma lídima
coerência com os princípios morais do cristianismo. Esta
coerência é decorrente do fato singular de que todas as grandes
religiões do planeta seja ela de qualquer época, todas possuem
sua base moral num único fundamento, que é o AMOR AO
PRÓXIMO… Principalmente o fundamento da “máxima”: Só
desejarei ao meu próximo o que desejo para mim. Nisto, e
somente nisto, todas as religiões são exatamente iguais. Não
creio que as religiões tenham sido criadas para a divisão dos
povos, mas, podemos constatar estarrecidos que isto é o que as
religiões tem feito através dos séculos e da história do homem
civilizado, este poder separatista das religiões é notado até
mesmo dentro das comunidades humanas, erroneamente
nominadas de selvagens. As crenças de todos os povos, do
oriente e do ocidente, ao longo dos tempos, nos revelam
histórias de guerras, crimes, genocídios, perfídias e horrores. É
difícil saber se as religiões causaram à sociedade humana, mais
benefícios ou mais malefícios. Os problemas das religiões, não
são as religiões, nem seus dogmas ou seus fundamentos! São os
homens que as praticam!!!… Movér.
O texto do Catecismo Budista de Henry Steel Olcott é composto
de 360 perguntas e de 360 respostas, que por motivos óbvios
aqui não são listadas, listarei somente as quatorze proposições,
ou crenças fundamentais do budismo.
ANEXO AO TEXTO PRINCIPAL.
O texto das quatorze proposições de fé que foram aceitas
como princípios fundamentais, tanto no budismo do Norte
como no do Sul, por comitês autorizados, “aqueles” que se
submeteram, pessoalmente a tal importância histórica, que eu a
adiciono a esta edição do Catecismo budista, como um apêndice.
Recentemente, ele me informou sua Excelência, o Príncipe
Ouchtomsky, Russo orientalista erudito que o traduziu no local,
ser este o documento principal. Lamas dos grandes mosteiros
mongóis, afirmaram que seria aceito estas quatorze proposições
inseridas aqui, com a única exceção de que eles acreditam que a
data do advento do Buda ter sido vários milhares de anos antes
do que eu fixo.
Se este fato surpreendente não tivesse chegado de tão longe
ao meu conhecimento. Será que o Sangha Mongolian confunde
o tempo real de Sakyamuni com seu antecessor anterior? Seja
como for, ele quer, é um fato muito encorajador que o mundo
inteiro budista agora unidos, pelo menos em acatar estas
quatorze proposições a seguir. Como o fundamento basilar do
Budismo
H. S. OLCOT.
CRENÇAS FUNDAMENTAIS BUDISTAS
1 – É um princípio geral para os budistas demonstrar a mesma
tolerância, a mesma indulgência e o mesmo amor fraternal
para com todos os homens, sem distinção; e também mostrar
bondade para com todos os animais.
2 – O universo evoluiu, não foi criado; opera de acordo com a lei,
e não de acordo com o capricho de qualquer Deus.
3 – As verdades sobre a qual se funda o budismo são naturais.
Acreditamos que elas têm sido ensinadas em sucessivos
kalpas, ou períodos de mundo, por certo, por seres iluminados
chamados Budas, cujo nome significa “Iluminado”.
4 – O quarto Instrutor do presente kalpa ou Shakyamuni foi
Gautama Buda, que nasceu em uma família real na Índia cerca
de 2.500 anos atrás. É uma figura histórica e seu nome era
Siddhartha Gautama.
5 –Sakyamuni ensinava que a ignorância produz o desejo,
e que o desejo não satisfeito é a causa do renascimento, e
o renascimento é a causa do sofrimento. Para se livrar do
sofrimento, portanto, é necessário se livrar do renascimento;
e para se livrar do renascimento deve-se extinguir o desejo; e
para extinguir o desejo, você tem que destruir a ignorância.
6 – A ignorância gera a crença de que o renascimento seja uma
coisa necessária. Quando a ignorância é destruída, se reconhece
a degradação que representa cada uma desses renascimentos
reconhecidos e considerados como um fim em si mesmos; assim,
se reconhece a suprema necessidade de se adotar um modo de
vida pelo qual seja abolida a necessidade de tais renascimentos
repetidos. A ignorância gera também a ideia ilusória e ilógica
que só existe apenas uma existência disponível para o homem;
e esta é outra ilusão de que esta vida é seguida pelos estados de
prazer ou de imutável tormento.
7 – A dissipação de toda essa ignorância pode ser alcançada pela
prática perseverante de um abrangente altruísmo na conduta
por um desenvolvimento da inteligência e da sabedoria
pelo pensamento e pela destruição dos desejos e dos prazeres
pessoais inferiores.
8 – Sendo o desejo de viver a causa do renascimento, quando
esse desejo se extingue, os renascimentos cessam, e o indivíduo
aperfeiçoado alcança pela meditação esse estado superior de
paz chamado Nirvana.
9 – Sakya Muni ensinou que a ignorância pode desaparecer e
alijar-se do sofrimento, pelo conhecimento das quatro Nobres
Verdades, a saber:
Um- As calamidades da existência
Dois- A causa produtora do sofrimento é o desejo sempre
renovado, nunca satisfazendo a si mesmo, e incapaz de alcançar
este fim.
Três- A destruição desse desejo, ou a separação de um deles.
Quatro- Os meios de se obter essa destruição do desejo.
Constituem o Nobre Caminho Óctuplo indicado por Sakia Muni, a
saber: Reta Crença; Reto Pensamento; Discurso Congruente;
Ação Correta; Modos de Vida Retos; Esforço Correto; Recordação
Perfeita; Meditação Correta.
10 – A Meditação correta leva à iluminação espiritual, ou ao
desenvolvimento dessa faculdade de semelhança com o Buda
que está latente em cada homem.
11 – A essência do Budismo, como resumiu o Tathagatha (o
próprio Buda). É composta por: Cessar de fazer o mal, Conseguir
a virtude e Purificar o coração.
12 – O universo está sujeito a uma causalidade natural
conhecida pelo nome de “Karma”. Os méritos e deméritos de
um ser em existências passadas determinam sua condição no
presente. Cada homem ou mulher, pois, preparou as causas dos
efeitos que agora experimenta.
.13 – Os obstáculos para adquirir um bom karma, podem ser
afastados com a aplicação dos seguintes preceitos, que estão
incluídos no código moral do budismo, a saber:
A- Não matar;
B- Não roubar;
C- Não se entregar aos prazeres sexuais ilícitos;
D- Não mentir;
E- Não tomar drogas ou licores intoxicantes.
Há cinco preceitos que não é necessário aqui enumerar, para
observância daqueles que queiram alcançar mais rápido do que
o leigo comum, a livrança da dor e do renascimento.
14 – O Budismo repudia a credulidade supersticiosa. Gautama
Buda ensinou que era o dever do pai que seus filhos sejam
educados na ciência e na literatura. Ele também ensinou que
ninguém deve acreditar no que diz nenhum sábio, ou que está
escrito em algum livro ou afirmado pela tradição, a menos
que seja de acordo com a razão. Elaborado como uma agenda
comum e que todos os budistas possam aceitar.
H. S. Olcott, P. S. T.
Respeitosamente submetido à aprovação dos Sumos Sacerdotes
das nações que representam em diferentes formas, a
Conferência budista em Adyar, Madras, nos
dias 8,9,10, 11 e 12 de Janeiro 1891 (2434 de Budismo).
JAPÃO Kozen Gunaratana
Chiezo Tokuzawa
BURMA Hmoay Tha Aung U.
Ceilan Dhammapala Hevavitarana
MAGHS DO Chaudra Chowdry Krishna por seu advogado Maung
Tha Dwe
CHITTAGONG
Birmânia
Aprovado em nome dos budistas da Birmânia, neste terceiro
dia de Fevereiro de 1891 (2434 de Budismo). Tha-tha-na-baing
Saydawgy; Aung MYI Shwebón Sayadaw; Me-ga-waddy
Sayadaw; Hmat-Khaya Sayadaw; Sayadaw Hti-lin; Myadaung
Sayadaw; Htwe Hla-Sayadaw; e outros dezesseis. Ceilão.
Aprovado em nome dos budistas do Ceilão neste 25 de
fevereiro de 1891 (2,434 de Budismo); Mahanuwara upawsatha
pusparama viharadhipati Hippola Dhamma Rakkhita Maha
Nayaka Sobhitábhidhana Sthavirayan wahause wamha. (Hippola
Dhamma Rakkhita Sabhitabhidhana, Sumo Sacerdote da
Malvatta Vihare em Kandy.) Assinado: HIPPOLA.
Mahanuwara Asgiri viháradhipati Jatawatte Maha Nayaka-
Sthavirayan Chandajottyábhidhana wahause wamha –
(Jatawatté Chandajottyábhidhana, Sumo Sacerdote da Asgire
Vihare em Kandy). Assinado: JATAWATTE.
Sri Sumangala Hikkaduwe Sripádastháne saha Kolamba paladar
pradhana Nayaka Sthavirayo
(Hikkaduve Sri Sumangala, Sumo Sacerdote do Pico de Adão e
no Distrito de Colombo). Assinado: H. Sumangala.
Maligawe Prachina Pustakáláyadhyakshaka Suriyagoda
Sonuttara Sttravirayo (Suriyagoda
Sonuttara, bibliotecário da Biblioteca Oriental do Templo de
Tooth Relic em Kandy). Assinado: S. SONUTTARA.
Sugata Sásanadhaja Vinaya Chariya Dhammalankárábhidhána
Sthavira Nayaka. Assinado: W. DHAMMALANKARA.
Pawara neruttka Chariya Subhuti Maha Vibhavi de Waskaduwa
Assinado: W.SUBHUTI – JAPÃO
Aceito como parte das doutrinas do Budismo do Norte
Shaku Genyu (Shingon SHU)
FUKUDA NICHIYO (Nitiren SHU)
SANADA SEYKO (ZEU SHU)
QUAN Shyu ITO (ZEU SHU)
Takehana Hakuyo (IODO SHU)
KONO RIOSHIN (JI – SHU SHU)
KIRO KI – KO (IODO Seizan SHU)
HARUTANI Shinsho (Tendai SHU)
Manabe SHUN – MYO (Shingon SHU)
Chittangong
Aceito por budistas de Chittagong Nagawa Parvata Viharadhipati
Megu Guna Wini – Lankara
HARBING, Chittagong, BENGAL
Sucintos comentários moverianos:
Estas despretensiosas anotações, são aqui inseridas à guisa
de “comentário” sobre as crenças fundamentais do Budismo
elencadas por H. S. Olcott.
O item (1) refere-se ao universal princípio do amor ao próximo,
onde o Budismo inclui o amor aos nossos irmãos animais.
Pois, é vã pretensão do homem, julgar-se único, e mais
importante que outra espécie de vida, De vez que somos
somente uma ínfima parcela do grande organismo universal a
que chamamos “vida”.
O Item (2) encerra uma verdade que engloba toda episteme
humana, isto, com referência às últimas proposições e
descobertas proporcionadas pelos avanços da física quântica,
isto, com base em experimentos com o LHC, em Genebra.
Realmente o universo não foi criado, ele evoluiu da energia
primordial condensada num ponto de escala e dimensão menor
que um núcleo de um átomo. Portanto, infinitamente diminuta,
próximo do “nada”, fenômeno a que a cosmologia chama de
“singularidade”, esta singularidade “nada” evoluiu ao longo de
13.81 bilhões de anos, para atualmente ser composta de 73% de
energia escura, 23% de matéria escura e 4% da matéria de que
somos feitos, nós, e o restante do universo material, conhecido
também como cosmos.
Do Item (5) ao Item (8) observaremos uma “cíclade”, como um
oroboro de proposições: ignorância, + desejo, + renascimento,
=sofrimento, onde o Budismo nos propõe eliminarmos a
ignorância que elimina o desejo, sem o desejo fica eliminado
o renascimento sem o renascimento fica extinto o sofrimento,
alcançando o “Ser” o nirvana ou a verdade absoluta. Esta
“verdade absoluta” foge ao meu entendimento, com certeza,
devido à minha pequenez evolutiva. Observem que eles dizem:
O indivíduo aperfeiçoado. Este raciocínio fez-me lembrar do
oroboro da alquimia, uma serpente devorando a si mesma, pela
cauda.
Os Itens (9) e (10) contém um ensinamento numa fórmula
simples para se conseguir atingir o ápice do desenvolvimento do
homem, que segundo o Budismo é deixar de renascer.
O Item (11) relata com mais simplicidade ainda a síntese
da síntese do Budismo, a que o Tathagatha numa tríplice
recomendação nos mostra o que seria e é, a essência da
essência do Budismo. Releia-o!
Os Itens (12) e (13) tratam do carma, assunto já abordado no
ensaio A Lei do Plantio e da Colheita, tratado no último ensaio,
onde trato da obra de William Quan Judge.
Finalmente, o Item (14) trata da principal recomendação de
Alan Kardec aos espíritas! Não ser supersticioso e usar sempre a
razão. Fim dos comentários.
A beleza do Budismo está em sua extrema simplicidade,
coerência e pureza. Estudei por toda minha vida, o Cristianismo,
todos conhecem, dispensa comentários, o Zoroastrismo, no
Avesta ou Zend/Avesta como denominam encontrei uma
oração sem fim. O Hinduísmo dos Brâmanes, o Rigveda do “Ser”
cósmico primordial me prendeu a atenção! O Bagavad Gita é
muito bonito, só que Krishna escolheu o fragor de uma batalha
para ensinar a Arjuna seus preceitos. Não entendi o porquê
disso! Deve ser minha mente ocidental, ou minha burrice! O
Xintoísmo, como todas as religiões segue a fórmula universal
do amor ao próximo. O Confucionismo é de uma pureza e
beleza infinita, um homem comum não consegue atender suas
máximas. O Espiritismo, não é simples! E anda por caminhos
que não nos é permitido normalmente andar! O Taoísmo, por
sinal, o Lao Tse é extremamente hermético, mesmo com a ajuda
do filósofo Huberto Hohden, seus aforismos continuaram em
“parte”, herméticos. Creio que não foram escritos para nosso
tempo.
Edimilson Santos Silva Movér
Compilou e comentou em 24/06/2014
Santo Estevão-Bahia
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