Por Paulo Pires
A palavra Lógica tem diversas acepções (ou significados). No Dicionário Eletrônico do Aurélio (versão século XXI) nas acepções 6 e 7, há alusões de que Lógica é coerência, individual ou grupal a raciocínios e idéias.
No caso da Lógica Política, é necessário compreender que os indivíduos políticos pertencem a Partidos. O Brasil não permite candidaturas avulsas e portanto, quando alguém se filia a um Partido, tem que observar o que dispõe os seus Estatutos para ser coerente com as suas Diretrizes.
Se o indíviduo pertecence a uma agremiação, tem, por disposição contratual e coerência política, manter-ser fiel ao que determina os Estatutos do Partido a que está vinculado.
Quando ocorrem eleições, são consagrados políticos para Bancada da Situação e para os que são da Bancada da Oposição. Geralmente estes últimos são sempre representados por minorias.O nosso modelo assim consagrou esse formato e não adianta chorar enquanto as regras do jogo não forem mudadas.
A fidelidade partidária exige que o indivíduo político seja sistematicamente a favor da agremiação a que pertence. E é assim que se pratica a política nas democracias mundo a fora.
Em todos os lugares o legislador da situação para manter-se fiel a essa regra internacional votará sempre nos projetos do Executivo. Há incoerência nisso?
Não há.
Cada um VOTA nas diretrizes do seu Partido ou de sua coligação e isso não é crime. É coerência.
Quem não estiver satisfeito proponha uma mudança em nossa Legislação Elleitoral e assim o cenário será mudado.
Por enquanto, quem manda é quem foi eleito e tem maioria. Quem perdeu, perdeu. É impossível um candidato ser derrotado e querer mandar na Administração. Existe isso?
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