Na foto, o velho Rio das Contas. Como eram belos os seus dias em tempos de respeito à natureza, de consciência ecológica, de equilíbrio ecológico e de esmero na preservação do meio ambiente. Rio das Contas, no passado, orgulho dos jequieenses e de todos os navegantes, e um dos símbolos do desenvolvimento econômico e social. Nos tempos idos, no Rio das Contas, a pesca era uma fonte de sobrevivência para muitos, o cultivo de frutas e verduras era a esperança de mesas fartas, e o produto da pesca era a vitória de muita gente humilde sobre a fome e a miséria. Às suas margens, lavadeiras, lavando roupa, ganhavam o seu sustento, crianças brincavam livres da poluição que hoje mata todos os rios e os pescadores pescavam felizes e tranquilos. Mas hoje, o Rio das Contas é só veneno, podridão, esgoto, entulho. O Rio das Contas está morto. Em seu túmulo, as águas correntes transformaram-se em águas fétidas, águas sem vida. Será que é possível ressuscitá-lo?
Professor Jorge Barros
UESB-Campus de Jequié
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