Movimento popular internacional de prevenção ao câncer de mama, que traz um laço de cor rosa como símbolo, o “Outubro Rosa” foi lançado há 23 anos, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, durante a primeira Corrida pela Cura, realizada na cidade de Nova York, nos EUA. Desde então, a campanha vem estimulando a participação da população, de empresas e entidades em ações direcionadas à conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce.
Além dos laços rosa que enfeitam cidades de todo o mundo, no mês de outubro, monumentos, prédios públicos, pontes, teatros, recebem iluminação em rosa, no sentido de sensibilizar cada vez mais a população. Corridas, desfiles de moda com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche, estão entre as ações do Outubro Rosa.
No Brasil, o primeiro ato da campanha ocorreu no dia 2 de outubro de 2002, com a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, mais conhecido como Obelisco do Ibirapuera, localizado na cidade de São Paulo. A iniciativa partiu de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama, tendo o apoio de uma empresa europeia de cosméticos.
No dia 11 maio de 2008, a Fortaleza da Barra, monumento histórico-militar situado na cidade de Santos, em São Paulo, recebeu iluminação de cor rosa, colocada pelo Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama, para comemorar o Dia Estadual de Prevenção ao Câncer de Mama, celebrado todo terceiro domingo de maio em São Paulo, e também o Dia das Mães. O objetivo da ação era alertar as mulheres da Baixada Santista a participarem do mutirão de mamografias realizado duas vezes ao ano pelo Governo do Estado de São Paulo.
Em outubro do mesmo ano, entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Salvador (BA), Teresina (PI), Poços de Caldas (MG). No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor recebeu a iluminação rosada.
A cada ano, o Outubro Rosa envolve, cada vez mais, a população mundial em torno da prevenção da doença, principal causa de mortes de mulheres por tumor no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Perde apenas para os problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
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