O governo da Bahia muda nome da Escola Luis Eduardo Magalhaes em Vitória da Conquista, e cria grande insatisfação e repúdio por parte do segmento acadêmico e intelectual de Vitória da Conquista. Que diz que os governantes descobri um santo para cobrir outro. E que a atual homenageada, a Professora e educadora Heleusa Câmara Figueira é merecedora de todas as homenagens e honrarias, mas, no entanto, não justifica tal mudança. Pois, a outros equipamentos tão ou mais importantes que poderia ser dado em homenagem a ela.
Na visão da opinião pública da população conquistense, o ato representa um gesto rasteiro e e comparado aos de governos fascistas, nazistas e comunistas de governar. Que destruíram monumentos, e mudavam nomes de equipamentos públicos e desconstruía importantes legados da história dos respectivos estados que governavam.
O legado da história destas duas figuras públicas, dado as suas trajetórias, posturas, grandeza e exemplo, não poderia ser de forma nenhuma maculado por traquejo e manipulação politiqueira. É o que considera doutor Evandro Brito, escritor e um dos membros fundadores da Academia Conquistense de Letras de Vitória da Conquista.
Já o escritor e historiador prof. Durval Menezes, comenta que. A professora Heleusa era uma das pessoas mais inteligentes de Vitória da Conquista, foi a primeira mulher a ser presidente da Academia de letras do Interior da Bahia, vice-reitora da UESB, secretaria de Educação da prefeitura Municipal de Vitória da Conquista , na UESB ela foi considerada como um mito; como educadora, como professora, e como mulher de cultura e como pessoa. E sem sombra de dúvida estar apta a receber qualquer homenagem ate superior a esta, mas, não justifica a jogada rasteira e de politicagem praticada, em substituir o nome do Colégio Luis Eduardo Magalhães por o de Heleusa, não que ela não tenha os devidos merecimentos, mas, pela importância também do homenageado, que teve papel importante no cenário político deste pais e merece ser respeitado. O professor comenta ainda, em um tom de desabafo, que os governantes da Bahia conseguiram difamar, massacrar e destruir a escola pública da Bahia, e esta Escola, a Luís Eduardo Magalhães, ainda preservava o que a de melhor como referencia de Escola pública, comparada a escolas particulares a exemplo da sacramentinas, oficina etc.
A mudança de nomes de equipamentos públicos; ruas, praças, escolas, etc, tem sido recorrente nas diferentes instâncias da federação, Executivo ou Legislativo. O que de certa forma, é uma desconstrução da história, cultura e costume da população brasileira, é preciso que a sociedade se manifeste e revide contra tais comportamento e decisão praticadas por estas autoridades. E lute para preservar aspectos culturais e histórico da história da população brasileira. E para concluir – como bem refere o historiador Durval Menezes – Esta é uma pratica de iconolatria. Uma prática criminosa praticada pelos iconoclastas em Vitória da Conquista, Bahia, Brasil, e em muitas partes do mundo.
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