O novo prefeito, Herzem Gusmão, tem uma relação antiga com a política institucional em Vitória da Conquista, cidade onde nasceu em 1948. Jornalista desde 1968, Herzem se firmou como um dos principais nomes do rádio conquistense. Iniciou-se na política partidária na década de 1980, quando se filiou ao PDT. Posteriormente, fez parte dos quadros do PSB.
Filiou-se ao PSDB – pelo qual disputou sua primeira eleição à Prefeitura, em 2008 – e, depois, ao PMDB, por meio do qual foi eleito deputado estadual suplente, em 2014 – ocupando o cargo por 15 meses, em 2015.
O gestor faz questão de registrar que sua relação partidária de maior envolvimento foi mesmo com o antigo MDB (ao qual, aliás, não chegou a se filiar), partido que reunia a oposição consentida durante a ditadura militar e que, devido à reforma partidária que extinguiu o bipartidarismo, no final dos anos 1970, transformou-se no atual PMDB.
Herzem disputou as eleições para prefeito em 2012 e 2016 – nesta última, foi eleito no segundo turno. No gabinete que ocupa desde o dia 1º, o atual prefeito demonstrou suas expectativas para os próximos quatro anos. “Estamos já buscando parcerias”, afirmou. “Vamos trabalhar sem improvisar, com planejamento. Tenho certeza de que os resultados virão”.
Primeiro dia – Pouco antes de uma reunião com toda a equipe de secretários, no final da tarde do dia 2, o prefeito apresentou um balanço do primeiro dia. “É importante este primeiro dia para que eles possam relatar o que sentiram e quais já são as providências tomadas em cada pasta”, afirmou o prefeito. “Já conhecemos a nossa cidade. E queremos conhecer agora a infraestrutura. O que ela tem para que possa ajudar na nossa missão de transformar”, acrescentou.
Após classificar Vitória da Conquista como uma “cidade extraordinária”, Herzem sintetizou a lógica que pretende implantar na administração nos próximos quatro anos. “Nosso governo será de controle absoluto, de eficiência, oportunidades, diálogo, transparência. Mas, acima de tudo, controle. Vamos estabelecer um controle absoluto”, declarou.
O gestor voltou a destacar a questão da “transparência” como uma das principais características da atual gestão: “Cada centavo, cada real que nós arrecadarmos, nós queremos prestar contas”, afirmou. “Não queremos ficar olhando para o retrovisor. Nós queremos mudar”.
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