As bases dos partidos políticos começam a se articular, no sentido de viabilizarem estratégias para enfrentar o próximo pleito eleitoral
Apesar de ainda faltar mais dez meses para acontecerem as eleições, os postulantes a uma vaga no legislativo ou executivo, e aqueles outros, que pretendem renovar o mandato, vivenciam as articulações e negociações junto às suas bases políticas e através do comando regional do partido ao qual se propõem na viabilização de seu pleito.
A agremiação partidária para esse processo é fundamental e funciona como instituto gestor, em que, de fato, se decide quem realmente é o preterido, seja mediante entendimentos logísticos das lideranças locais ou mesmo nas convenções que homologam todo o processo.
Nestas mobilizações, em que são usadas inúmeras ferramentas para persuadir, convencer e encantar os donatários que detém o poder político partidário, que exerce um papel elementar de sim ou de não, quanto à viabilidade e entendimento de seu projeto. Tudo ocorrerá às mil maravilhas, quando não, é necessário muita peleja e conversações e negociações. Ademais, antes ainda de enfrentar outras provas de fogo: as convenções e, a mídia especializada, que são essencialmente imprescindíveis neste momento. Finalmente o proponente a um mandato vivenciará outra realidade, agora com seus futuros eleitores, em que será necessário vivenciar outros embates e conquistas.
Para uns, a arte de se fazer política não deixa de ser uma atividade extremamente sedutora e bonita, para outros, muito difícil, e conseqüente às demandas vivenciadas. Há certamente muitos conceitos ou princípios em referência ao “ser político”, definidos por Maquiavel e tantos outros autores, e velhas raposas da política contemporânea: local, nacional ou internacional. De modo que, o jogo é bruto, é necessário saber jogar e, às vezes, se fazer de peça do jogo no tabuleiro das articulações e da engenharia do próprio processo.
Porquanto, o que não deixa de ser comum à essa época, em que surgem postulantes com condições reais para enfrentar o processo, mas, que não vai à frente justamente porque não teve estômago suficiente para suportar as adversidades logísticas do partido e nem tão pouco da mídia. O que não deixa de ser uma forma natural de exclusão do processo, mas ainda assim, quando se tem notícias de que alguém se propõe a participar ou se credenciar a qualquer um dos pleitos políticos, com vistas a um mandato, é salutar que se reserve aplausos e votos de que esta pessoa vá até o final com o seu propósito, na expectativa de um referendo positivo e exitoso consagrado pela votação de seu povo.
Gildásio Amorim Fernandes – Publicitário.
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