Controle de armas evitou 133 mil mortes no Brasil

Estatuto da arma

 

Estudo comprova eficácia do Estatuto do Desarmamento, mas projetos no Congresso podem desfigurar lei

Tragédia urbana. Pai abraça o caixão do filho, atingido por uma bala durante tiroteio entre policiais e bandidos na Cidade de Deus: aos 13 anos, Lucas queria ser jogador de futebol – 17-06-2014 / Fábio Guimarães

RIO — O Estatuto do Desarmamento, alvo de resistências no Congresso, evitou 133.987 mortes entre 2004, quando entrou em vigor, e 2014, aponta um levantamento inédito. Enquanto pesquisadores defendem a restrição ao acesso às armas de fogo como medida essencial no controle à violência, projetos na Câmara e no Senado propõem a substituição da legislação por outra mais permissiva e autorizam o porte de arma a diversas categorias profissionais.

De acordo com o “Mapa da Violência 2016 – Homicídios por armas de fogo no Brasil”, a ser lançado nas próximas semanas, a lei em vigor foi responsável por estancar o ritmo de crescimento desse tipo de crime no país. A taxa, que subiu, em média, 8,1% ao ano entre 1980 e 2003, cresceu 2,2% anualmente de 2004 a 2014. O cálculo foi feito com base nas vidas que seriam perdidas caso o aumento seguisse na velocidade registrada no período anterior à lei.

 

Estudo comprova eficácia do Estatuto do Desarmamento, mas projetos no Congresso podem desfigurar lei

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