Por Mateus Novais
No Brasil, existem hoje cerca de 11 milhões de trabalhadores na informalidade, segundo o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial). Nesse setor as dificuldades econômicas e a baixa escolaridade explicam uma elevada incidência de abertura de novas empresas, motivada por necessidade, o que termina gerando a existência de empreendimentos menos qualificados e mais propensos ao fracasso.
Desde 2008, depois da criação da Lei Complementar nº 128, que criou a categoria Empreendedor Individual, o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) tem realizado ações para tirar e qualificar estes empresários do mercado informal. No Brasil, 500 mil pessoas já saíram da informalidade. Na Bahia, este número ultrapassou a casa dos 75 mil; e em Conquista já foram criados mais de 3 mil novos empreendedores formais.
Muito dessa conquista se deve também as iniciativas de crédito do Banco do Nordeste, como o Crediamigo, que já beneficiou 1,8 milhão de empreendedores, desde 1998. E com a recente criação do Programa Nacional Crescer, que pretende atender a 3,4 milhões de pessoas, o Banco do Nordeste deve ampliar ainda mais suas ações de sustentabilidade para os novos microempresários.
E para debater o mercado informal em Conquista e sua novas diretrizes, o Programa Negócios e Oportunidades convidou a responsável pela Gestão do Atendimento Empresarial do Sebrae, Juliana Mangabeira, e o Coordenador do programa Credamigo do Banco do Nordeste, Roberto Gomes.
O programa Negócios e Oportunidades vai ao ar todas as sextas-feiras às 14 horas pela rádio 96 FM.
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