Da subsérie: Temas polêmicos –
A humanidade possui muitos e variados futuros…
Para aliviar um pouco a pressão contida na teoria do CAOS apresentada no ensaio: SINGELO ANTITRATADO DO CÉREBRO, aqui, para alívio dos temerosos, exponho a relação da teoria copernicana com a episteme humana:
sendo a teoria copernicana, fundamentada numa matemática simples, ela foi elaborada pelo cientista John Richard Gott, esta teoria nos diz que a humanidade ainda terá uma duração mínima de 7 milhões e 800 mil anos pela frente, como a equação da teoria admite que só temos 200 mil anos de existência como “homo sapiens”, por lógica, ainda adquiriremos conhecimentos pelos próximos 7.600.000 anos! (7 milhões e 600 mil anos) Então nosso conhecimento atual representa somente 2,5641025641 % de todo tempo que ainda temos para existir, e também de tudo que ainda teremos para descobrir e aprender! Ora! Se a humanidade ainda é um neném, como é que alguns humanos atuais engravatados ou não! Põem-se diante de uma plateia, fazem um discurso de alguma horas, e saem dali, se considerando, (por eles, e pela plateia), como os homens mais sábios do planeta! O Sócrates estava certo com o seu (Só sei que nada sei!). Como é que podemos sermos sábios! Mesmo que os tolos nos considerem os mais sábios e donos de todo conhecimento do mundo! Se este conhecimento ainda está se formando!!!… Torna-se impossível conhecer os 97,% que ainda está por ser formado. Mesmo assim! Para um ser humano conseguir assimilar estes 2,5641025641% do conhecimento da episteme humana atual. Teria que pelo menos ter conhecimento de tudo que está registrado nos 120 milhões de livros contidos na maior biblioteca do mundo! A biblioteca do Congresso norte americano. (Tomando-a de forma simplória como parâmetro, “mesmo que inadequado”, do conhecimento humano. Assimilar este volume de saber! Se torna totalmente impossível! Um humano atual vivendo cem anos, só dispõe de 80 anos com vigor físico/mental para ler e memorizar, portanto, mesmo lendo um livro por dia, só conseguiria ler 29.220 livros. O que nada representa diante do acervo de 120 milhões de livros! Observe! Que não estou me referindo aos conhecimentos, dos mais diversos setores, sobretudo, científicos/tecnológicos que a maioria dos governos desenvolvidos mantém “ super protegidos secretamente dentro de seus “bunkers”.
Acima me refiro ao SEGUNDO ARGUMENTO de 95 % do princípio copernicano do Gott, para o leitor melhor entender o que explicito! Abaixo, transcrevo parte do 8º ensaio do meu livro “21”, onde elucido e explano o princípio copernicano do John Richard Gott.
Podemos observar que este princípio é antrópico, embora não seja o mesmo princípio antrópico do Dicke ou do Hawking, um princípio antrópico é um princípio relativo ou referente ao homem ou ao seu período de existência na Terra, a formulação do princípio antrópico data de 1961 e segue uma linha de raciocínio do professor de Princeton “Robert Dicke” e pode ser definido pela seguinte afirmativa: vemos o universo da forma que o vemos porque existimos num universo da forma que ele o é, ou, conforme Stephen Hawking, (aquele da cadeira de rodas e do buraco negro emissor de radiação): Ele nos propõe que: – Vemos o universo da maneira que o vemos porque, se fosse diferente, não estaríamos aqui para vê-lo. Existe ainda o princípio antrópico forte e o princípio antrópico fraco, formulados pelo físico britânico Brandon Carter, em 1974 e que no momento não estão sob apreciação.
Agora eis o enunciado do princípio copernicano do prêmio Nobel, Professor e PhD, Dr. John Richard Gott.
PRINCÍPIO COPERNICANO:
– Nicolau Copérnico demonstrou de forma contundente que não ocupamos uma posição especial no espaço; depois das descobertas modernas, de que habitamos um planeta comum, um sistema solar comum, uma galáxia comum, um aglomerado de galáxias comuns: tomamos conhecimento mais uma vez, de que de maneira nenhuma somos o centro do universo. O Dr. John Richard Gott, professor de ciências astrofísicas na Universidade de Princeton, Nova Jersey, com base nestes fatos, criou o argumento copernicano, obedecendo aos seguintes argumentos ou princípios:
PRIMEIRO ARGUMENTO de 50 %. Se você observa algo em um momento aleatório, há uma chance de 50 % de você o capturar nos dois quartos centrais de seu período de observabilidade, no quarto final o futuro é três vezes mais longo que o passado, ao passo que no primeiro quarto, o futuro tem um terço da duração do passado. Existe uma chance de 50 % de você estar confinado entre esses dois extremos e de a duração do futuro ser de um terço a três vezes o passado.
SEGUNDO ARGUMENTO de 95 %. Se você observa algo em um momento aleatório, há uma chance de 95 % de você o capturar nos 95 % centrais do seu período de observabilidade, nos 2,5 % do início do seu período de observabilidade, o futuro é 39 vezes mais longo que o passado, ao passo que nos 2,5 % do final do seu período de observabilidade o futuro tem 1/39 da duração do passado. Existe uma chance de 95 % de você estar situado entre esses dois extremos e de a duração do futuro ser de 1/39 a 39 vezes o passado. O professor J. Richard Gott considerou o Homo sapiens, como existindo desde 200.000 (duzentos mil) anos.
O professor de astrofísica J. Richard Gott é considerado como uma das mais brilhantes mentes da atualidade.
Qualquer pessoa de raciocínio mediano conseguirá absorver os conceitos deste princípio, e assim, fazer seus próprios cálculos. Com estes dados você chegará igualmente ao resultado de 7.800.000 (sete milhões e 800 mil) anos que é o restante da duração do existir da humanidade. Portanto mãos à obra…
Edimilson Santos Silva Movér
05/04/2014
Vila de Abrantes, Camaçari-Bahia
Deixe seu comentário