Decreto da prefeita Sheila Lemos mantém a obrigação do uso de máscara de proteção contra o novo coronavírus, em  Vitória da Conquista.

Decreto da prefeita Sheila Lemos (DEM), publicado em edição extra do Diário Oficial do Município (DOM) na sexta-feira (5), mantém a obrigação do uso de máscara de proteção contra o novo coronavírus. Covid19.

O decreto n° 21.493 prorroga as medidas contidas no decreto nº 21.486, como a autorização para realização de eventos com presença de até duas mil pessoas. As duas medidas consideram os índices da Covid-19 no município, médio e carecem de atenção.

A prefeita Sheila Lemos ao se  manifestar na imprensa local,  em relação a esta questão, foi bastante enfática e segura, afirmando que ainda  não é hora para desobrigar o uso de máscara ou aumentar a quantidade de pessoas por evento. “Nós estamos monitorando todos os dados diariamente. Já esperamos por tanto tempo, não custa nada esperar um pouco mais e tirar a máscara quando estivermos 100% seguros, para que a gente não precise dar um passo atrás”, afirmou a gestora.

A sábia decisão da prefeita vem de encontro a um posicionamento da maioria dos edis, “principalmente os da ala negacionista” que mesmo fazendo parte do grupo da prefeita agem contrariando, inclusive, a logística da política de Governo da Prefeita Sheila Lemos.

A indicação para flexibilização do uso de máscara  em  locais abertos e sem aglomeração, foi uma proposição de iniciativa do vereador Ivan Cordeiro (PTB), ex  líder da Prefeita na Câmara Municipal, e,  acatada pela maioria dos vereadores.  A Edilidade espera que a prefeita sancione,  o que previsivelmente será difícil de acontecer, dado inclusive, o seu  posicionamento público descartando essa possibilidade.

Na avaliação de inúmeras pessoas da cidade, o parlamento de Vitória da Conquista precisa ser mais cauteloso ao agir e decidir assuntos importantes, que impactam na decisão da saúde pública   e na vida das pessoas. “Desse modo também pontua o articulista e ensaísta Gildásio Amorim  “ Se agravar a situação a culpa seria dos edis, mas, como temos uma prefeita responsável e comprometida com a população não vai avalizar este ato precipitado, doloso e inoportuno da maioria dos edis de nossa cidade, que, para criar fatos pra gerar opinião são capazes de qualquer coisa. Acredito que este momento a de vir, basteria esperar um ou dois meses, em que a maioria da população estivesse vacinada, pelo menos 70 a 80%, aí sim. Considera o jornalista e publicitário Gildásio Amorim Fernandes.

Em Vitória da Conquista   as normas para funcionamento de estabelecimentos comerciais, de serviços e financeiros, transporte coletivo e atos litúrgicos também permanecem inalteradas.