Em agosto, o índice atingiu 7,6%, depois de ficar em 7,5% no mês anterior.
Considerando todos os meses, índice é o maior desde setembro de 2009.
O desemprego no país continuou em alta e, no oitavo mês do ano, atingiu 7,6% depois de bater 7,5% em julho, segundo informou nesta quinta-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um ano atrás, em agosto de 2014, a taxa estava em 5%.
Para o mês de agosto, a taxa é a maior desde 2009, quando chegou a 8,1%. Considerando todos os meses, o índice também é o mais elevado desde setembro de 2009, quando ficou em 7,7%. Em março de 2010, o desemprego também havia atingido 7,6%.
De acordo com o IBGE, a população desocupada – que está procurando trabalho – somou 1,9 milhão e ficou estável em relação a julho. Mas, na comparação com o mesmo mês do ano passado, esse número cresceu 52,1%.
Já a população ocupada também ficou estável em relação a julho, em 22,7 milhões de pessoas. No entanto, recuou 1,8% na comparação com 2014.
As previsões sobre o desempenho da economia neste ano têm sido preocupantes. Nesta quinta-feira, o Banco Central anunciou que estima que o Produto Interno Bruto (PIB) deva “encolher” 2,7% neste ano – a maior contração desde 1990, quando recuou 4,35%, ou seja, em 25 anos.
Já a estimativa para a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, é de que atinja 9,5% em 2015 – mais do que o dobro da meta central de 4,5% para o período e também acima do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação brasileiro.
G1
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