O Dia de Finados movimentou este domingo (2) nos três cemitérios públicos de Vitória da Conquista, com milhares de pessoas prestando homenagens e visitando os túmulos de seus entes queridos. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesep), preparou uma operação especial de limpeza e assistência, enquanto os visitantes compartilhavam a importância da data para manter viva a memória e a fé.
O secretário Luís Paulo detalhou o esquema de preparação e acolhimento nos cemitérios, incluindo o tradicional Cemitério da Saudade. Segundo ele, os trabalhos começaram com antecedência para garantir um ambiente adequado: “Nós começamos toda a arrumação, no início de outubro, nos três cemitérios, Kadija, Saudade e Campo da Paz, com quase 200 homens trabalhando, fazendo toda a varrição, capina, poda de árvore e pintura, preparando o ambiente para receber as milhares de pessoas que estarão visitando aqui no dia de hoje.”
Para dar suporte aos visitantes, uma equipe de apoio foi mantida a postos. “Durante todo dia de hoje, nós estamos com um corpo funcional da Sesep, quase 40 servidores espalhados nos três cemitérios para poder dar assistência a todas as pessoas que chegam e que precisam de orientação para achar o túmulo, porque a gente tem todo o mapeamento justamente para poder orientar todos que chegam aqui para visitar os túmulos”, explicou o secretário.
Além da organização estrutural, o Dia de Finados é marcado pela reflexão e pelo conforto espiritual, com a celebração de missas nos três cemitérios, e a presença de religiosos de outras denominações cristãs que visitam esses espaços para oferecer conforto e uma palavra de afeto para aqueles que lamentam a partida de seus entes queridos.
A professora Maria Madalena Fontes Marques compartilhou a importância da celebração, especialmente para os católicos. Ela destacou que apesar da inevitável saudade, a fé é a maior fonte de consolo. “Existe uma frase que fala que não existe partida para aqueles que permanecem vivos em nossos corações, mas quando chega esse dia, fica aquela saudade, né? A gente crê na ressurreição dos mortos, que um dia todos nós vamos nos encontrar, e é isso que nos conforta, porque não é fácil”, afirmou a professora. Ao falar sobre a dor da perda, Maria Madalena emocionou-se ao mencionar a saudade do filho, expressando um sentimento profundo que é comum a muitas mães: “eu quero desejar conforto para todas as pessoas que perdem o seu ente querido, principalmente para as mães.”
A Sesep reforça que a manutenção e os serviços de orientação é realizado durante todo ano, nos cemitérios, garantindo que o local permaneça um espaço de memória e respeito.
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