TRIBUNA DA BAHIA
Segundo reportagem do Valor Econômico, Dilma deve manter Graça Foster por mais um ano no comando da estatal.
O governador Jaques Wagner, que está sendo cotado para um cargo de alto confiança no novo governo Dilma Rousseff, conforme informações, teria sido descartado para assumir a presidência da Petrobras, alvo de investigações pela Operação Lava Jato.
A atual presidente, Graça Forster, assumiu, ainda ontem, que tinha conhecimento que a estatal estaria envolvida com os casos de corrupção com uma empresa da Holanda. A substituição de Graça Forster por Jaques Wagner foi amplamente defendida por vários setores do PT Nacional, no entanto, rumores dão conta que a decisão da presidente Dilma, em reuniões com bases aliadas, é de que o novo comando deverá ser absolutamente técnico e não político.
Nos bastidores, comenta-se que Wagner é “politicão demais”, mas que sua capacidade de articulação deverá lhe render algum ministério, ainda não definido, embora a Casa Civil seja extremamente cogitada, e Wagner já teria demonstrado interesse em comandá-la. Conforme uma fonte do jornal Valor Econômico, a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) não deve tirar Graça Forster imediatamente e pretende mantê-la no cargo por pelo menos um ano. Quem deve ocupar o lugar de Forster, além de ser um técnico, pode ser um funcionário da própria estatal. Logo após a vitória de Dilma nas urnas, petistas avaliaram a urgência de retomar a credibilidade da Petrobras, maior empresa do País e que concentra o maior plano de investimentos do setor de petróleo em todo o mundo. Wagner, ao que tudo indicava, seria uma das pessoas que traria esta credibilidade à empresa. Contudo, o cenário não aponta para esta possibilidade.
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