02 de novembro de 2024

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Dilma afasta hipótese de Wagner no comando da Petrobras. Presidente prefere gestor técnico

 

fonte tribuna da bahiaTRIBUNA DA BAHIA

Segundo reportagem do Valor Econômico, Dilma deve manter Graça Foster por mais um ano no comando da estatal.

O governador Jaques Wagner, que está sendo cotado para um cargo de alto confiança no novo governo Dilma Rousseff, conforme informações, teria sido descartado para assumir a presidência da Petrobras, alvo de investigações pela Operação Lava Jato.

A atual presidente, Graça Forster, assumiu, ainda ontem, que tinha conhecimento que a estatal estaria envolvida com os casos de corrupção com uma empresa da Holanda. A substituição de Graça Forster por Jaques Wagner foi amplamente defendida por vários setores do PT Nacional, no entanto, rumores dão conta que a decisão da presidente Dilma, em reuniões com bases aliadas, é de que o novo comando deverá ser absolutamente técnico e não político.

Nos bastidores, comenta-se que Wagner é “politicão demais”, mas que sua capacidade de articulação deverá lhe render algum ministério, ainda não definido, embora a Casa Civil seja extremamente cogitada, e Wagner já teria demonstrado interesse em comandá-la. Conforme uma fonte do jornal Valor Econômico, a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) não deve tirar Graça Forster imediatamente e pretende mantê-la no cargo por pelo menos um ano. Quem deve ocupar o lugar de Forster, além de ser um técnico, pode ser um funcionário da própria estatal. Logo após a vitória de Dilma nas urnas, petistas avaliaram a urgência de retomar a credibilidade da Petrobras, maior empresa do País e que concentra o maior plano de investimentos do setor de petróleo em todo o mundo. Wagner, ao que tudo indicava, seria uma das pessoas que traria esta credibilidade à empresa. Contudo, o cenário não aponta para esta possibilidade.