Se a “Carta ao Povo Brasileiro” foi um documento essencial para que Lula, em 2002, conseguisse se eleger, pois acalmou o mercado financeiro, em 2010 a candidata Dilma Rousseff (PT) divulga documento similar, mas para amenizar as críticas de outros segmentos: os católicos e evangélicos. Para estes, ela escreveu o manifesto intitulado “Carta ao Povo de Deus”, no qual defende a família e promete não tocar nas polêmicas sobre aborto e união civil entre homossexuais, ao deixar a atribuição nas mãos do Congresso Nacional. No último parágrafo do manifesto, a petista pede “oração” e “voto” para ter a “oportunidade” de continuar o projeto de Lula. Em tom pontuado por expressões de fé e esperança, Dilma diz que programas como o Bolsa-Família e o Minha Casa Minha Vida resgatam valores da cidadania e a “semente do Evangelho”. Disposta a cativar todas as denominações cristãs, ela observa que a miséria e as distorções sociais têm “o dedo imperfeito do homem, e não o desígnio de um Deus perfeito”. Informações do Estadão.
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