Em passeata pelo centro de Vitória da Conquista, em 23 de julho, quarta-feira, dezenas de profissionais e técnicos da área da saúde, que atuam em Hospitais e centros de saúde saíram às ruas em protestos, às recentes decisões tomadas pelo governo federal, em relação ao novo comportamento que o estado estabelece em relação a forma e as ações adotadas para que o sistema de saúde de todo o Brasil, seja mais exitoso e eficaz.
Dentre as medidas repercutidas pelas autoridades e a própria imprensa, consta; a contratação de médicos estrangeiros, ampliação curricular, entre outras possíveis alternativas para que possa resolver a precariedade e as dificuldades estruturais, técnicas, pessoal e de investimentos no sistema de saúde pública no Brasil.
O movimento, a meu ver, não contesta em totalidade as medidas adotadas pela Presidente Dilma, mas exigem que sejam feitas algumas adaptações para que o sistema de saúde funcione de forma exitosa. Nos cartazes e faixas que os profissionais de saúde ostentavam no ato, pontuavam-se, como reivindicação mediática, a defesa do SUS, do Ato Médico, e de 10% do PIB para Saúde. Até, aqui, não se vê nada de anormal e absurdo. Estas também são as reivindicações da população brasileira.
A questão relacionada aos investimentos e como se administra o sistema de saúde neste país, é que deveria e precisa ser levada em pauta, para as reuniões e manifestações, inclusive por esta tão e significante categoria.
O gestor municipal “G. Menezes” – Vitória da Conquista – sempre teve uma visão humanista, em relação a saúde pública, tanto é, que ao assumir o governo, há 16 anos, em seu primeiro mandato, suas primeiras medidas governamental, foi de estabelecer novas regras e exigências aos hospitais públicos e da iniciativa privada. Medidas, aliás, que impactou o setor, que funcionava de forma arbitrária e sem regras definidas por parte da Secretaria de Saúde Pública do Município. Que mesmo as tendo, não praticava conforme as exigências estabelecidas em lei.
Neste momento, seria muito oportuno, que o governo municipal liderasse uma discursão, com os profissionais da área e a população, para ajustar no que for possível o aparato do sistema de saúde em nossa cidade. Avaliando todos os setores: atendimento, qualidade, eficácia, ética, transparência, gestão, operacionalidade de todo o sistema, tanto da iniciativa privada e dos equipamento públicos -, etc.
Portanto, acredita-se, que se fizer uma grande e expressiva auditoria em todas as estruturas; operacional, administrativa e do sistema de saúde em nosso país, principalmente nos equipamentos público, muito coisa poderia mudar. E teríamos sem sombra de dúvidas, um
atendimento nas suas estruturas físicas, de pessoal e operacionais mais humanizada.
Jor. Gildásio Amorim Fernmandes
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