Nem bem as eleições de 2010 finalizaram e o pleito de 2012 já virou alvo de cobiça. Nomes não faltam para o futuro embate. No âmbito do PT, por exemplo, já são três os possíveis representantes da legenda. Além de Nelson Pellegrino e Walter Pinheiro, que não escondem o desejo de administrar Salvador, rumores dão conta de que já passa pela cabeça do vereador Henrique Carballal (PT), o mais votado do PT na capital, de que até lá poderá conquistar projeção popular e, consequentemente, força política para entrar na disputa.
No PMDB, embora isso seja negado de forma veemente, informações dão conta de que se o candidato ao governo estadual, Geddel Vieira Lima, não conseguir emplacar como governador, já estaria nos planos da legenda lançá-lo como nome forte ao Palácio Thomé de Souza. Entre os tucanos, estaria no rol o presidente do PSDB, Antonio Imbassahy, que nas eleições passadas disputou sem sucesso.
A maioria, entretanto, prefere cautela e não confirma a possibilidade. É o caso do ex-ministro Geddel, que em alto e bom som declarou que no PMDB nenhum nome está sendo pensando para as eleições municipais. “Discutir 2012 chega às raias do ridículo, da irresponsabilidade. Isso é para quem só esta pensando em ganhar uma boquinha”, disparou.
Assim como Geddel, Pellegrino ponderou que é muito cedo para falar em 2012. “Antes de 2012, temos que vencer em 2010. Neste momento, minha cabeça esta focada na eleição de Dilma (Rousseff) e de Wagner (Jaques), assim como em ajudar a eleger os companheiros Lídice (da Mata) e Pinheiro (Walter). Sem falar que estou trabalhando muito para minha reeleição”, declarou.
Contudo, vale lembrar que ao desistir da disputa pelo Senado na chapa majoritária de Wagner, surgiram rumores de que o fato se deu após Pellegrino ter recebido a promessa de que seria o nome petista para as próximas eleições municipais. Na ocasião, o petista negou. “Isto foi um gesto meu pensando no partido. Mas claro que defendo o rodízio dentro da legenda e considero natural a candidatura em 2012. Mesmo assim, não há nada definido quanto a isso, não houve negociação”.
Já Pinheiro, que no embate passado chegou a disputar o segundo turno com o prefeito João Henrique (PMDB), mas foi derrotado, preferiu não adiantar o debate. “Eu estou discutindo 2010. O Senado é um mandato de oito anos. Quem vai definir (o candidato a prefeito de Salvador) é o partido em 2012. Eu não sou o dono da vaga. Acho que é antecipar o debate”, minimizou.
No páreo pode surgir ainda a socialista Lídice da Mata, que na sucessão anterior abriu mão da própria candidatura em prol de Pinheiro. Antonio Imbassahy e Henrique Carballal foram procurados pela Tribuna da Bahia, mas não foram encontrados.
Fonte tribuna da Bahia – Fernandea Chagas
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