O o candidato respondeu perguntas sobre temas como segurança pública, catástrofes naturais e isolamento no Congresso
Foto: Reprodução/TV Globo
O segundo dia da sabatina Jornal Nacional com os presidenciáveis aconteceu na última terça-feira (23), com Ciro Gomes (PDT). Aparentando tranquilidade e até bom humor, o candidato respondeu perguntas sobre temas como segurança pública, catástrofes naturais e um possível isolamento do seu partido na Câmara dos Deputados. O Metro1 selecionou os principais destaques da entrevista.
A jornalista Renata Vasconcellos iniciou a entrevista questionando os termos duros utilizados por Ciro para se referir a seus principais concorrentes, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, que figuram respectivamente no primeiro e no segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto no Brasil. O candidato do PDT afirmou que em alguns momentos é necessário ser duro, já que “a corrupção assolou o Brasil. Os problemas do país foram efetuados por pessoas”. O candidato falou ainda que milhões de brasileiros não têm o que comer e citou seu “plano de renda mínima fixa de R$ 1.000”.
“Estou propondo é uma perna de um novo modelo previdenciário. Também vou taxar as grandes fortunas, assim cada rico vai ajudar a sobrevivência digna dos brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza”, completou.
Isolamento no Congresso
Em seguida, William Bonner questionou o candidato sobre um possível isolamento no Congresso Nacional, já que o PDT não conseguiu fechar alianças. Ciro Gomes respondeu que pretende mudar o modelo de governança política, acabando com o que ele chamou de “presidencialismo de coalisão”.
“Primeiro, vamos propor as ideais. Segundo, colocá-las em prática nos seis primeiros meses de governo. Terceiro, ampliar a negociação com governadores e prefeitos. Caso tenha alguma discordância em algum ponto, convoco o plebiscito programático para o povo decidir por maioria simples”.
Ciro foi questionado como colocaria esse modelo em prática, caso o Congresso Nacional não aceite. O candidato do PDT, então, respondeu que sua relação com os parlamentares será diferente, uma vez que abre mão de uma possível reeleição.
Catástrofes naturais
Renata Vasconcellos o interpelou também sobre seus planos e projetos para catástrofes naturais, como as chuvas que atingiram Pernambuco e Petrópolis neste ano. Ciro Gomes respondeu: “Nós vamos mapear todas as áreas de risco para atuar continuamente nelas. Os cinco milhões de empregos que eu pretendo germinar são fundamentalmente de obras paradas. Depois, subir o morro, entrar nas favelas com reurbanização”.
Segurança pública
Sobre segurança pública, a jornalista questionou o plano de sistema único de segurança e federalização para acabar com a conivência policial. “A federalização é apenas de algumas figuras penais. Precisamos entender que o policial é um trabalhador, cuja família mora na periferia, se ele não acertar algum pacto de sobrevivência naquela circunstância, é muito improvável que ele consiga sobreviver. Por isso, é preciso que o combate à facção criminosa seja feito de fora para dentro, ou seja, com o governo federal fazendo uso de inteligência e tecnologia”, respondeu Ciro Gomes. Conteúdo: Metro1 n
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