O impasse eleitoral para as eleições deste ano está mantido. A pandemia no novo coronavírus coloca em debate a possibilidade ou não das eleições acontecerem ainda em 2020 e divide opiniões dentro e fora do Congresso.
Futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luis Roberto Barroso, que assumirá o posto em maio, no auge da crise do coronavírus no país, trabalha com o mês de junho como data-limite para que se avalie se o cenário exige ou não o adiamento da disputa eleitoral.
A VEJA, ele defendeu a tese de que as eleições sejam realizadas neste ano, ainda que nos últimos dias de dezembro. “Se não for seguro o comparecimento às seções de votação, será o caso de adiar as eleições, mas tenho confiança em que a situação estará controlada até então”, afirmou o ministro.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é contra adiar as eleições e decidiu estancar a proposta. A interlocutores ele disse que não colocará em votação nenhuma proposta de empurrar o pleito municipal para daqui a dois anos. O recado foi repassado a ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral.
Com informações da Veja
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