Um grupo de três deputados do PMDB conversava na terça-feira na Assembleia Legislativa descontraidamente quando um petista se aproximou, vangloriando-se do fato de o governador Jaques Wagner (PT) ter fechado o apoio de Otto Alencar e estar em vias de receber a adesão do senador César Borges (PR) à sua chapa: “Resolvendo a questão da disputa para deputado, Borges já está dentro. E voces, vão anunciar a chapa em junho, é?”, perguntou de forma irônica, sugerindo que o peemedebista Geddel Vieira Lima estivesse tendo dificuldades para escolher seus companheiros de campanha.
Tentando manter a indiferença, um dos peemedebistas retrucou com sarcasmo: “Ah, é verdade. Voces são muito rápidos mesmo. Soube que o governador já tem até o nome da chapa com Otto e César”.
Espantado, o petista não segurou a curiosidade: – Mas isso eu não sabia. Nome da chapa? Qual é?
Foi quando um dos peemedebistas que se mantinha calado e sério resolveu intervir: Ah, o nome da chapa é… o nome é…
– Herança maldita!, gritou o terceiro, em socorro do colega, levando os três a caírem numa sonora gargalhada.
Com jeito de quem não gostou da brincadeira, o deputado do PT deixou a conversa de fininho, sem contra-argumentar.
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