** De maio para junho, a indústria baiana teve o pior desempenho dentre as 14 regiões pesquisadas, eliminando o avanço de 5,1%, que havia sido registrado de abril para maio;** Em relação a junho de 2016, a produção industrial na Bahia segue em queda (-10,9%), também o recuo mais acentuado entre as regiões e numa forte aceleração da queda em relação a maio (-0,7%);** Resultados da indústria baiana seguem negativos no ano de 2017 (-7,4%) e no acumulado em 12 meses (-8,7%) e também são os piores do país, em ambas as comparações;** Os setores de metalurgia e coque e derivados de petróleo se mantêm como as principais influências negativas, seguindo em queda há aproximadamente um ano.
Em junho, a produção industrial da Bahia, descontados os efeitos sazonais, teve queda de -10,0% frente a maio, eliminando o crescimento de 5,1% que havia sido registrado entre abril e maio.
Nesse confronto, a Bahia teve o maior recuo entre as 5 regiões, das 14 pesquisadas, que apresentaram resultados negativos na produção industrial em junho, mês em que a indústria nacional teve estabilidade (0,0%).
Por outro lado, 9 regiões apresentaram crescimento na produção industrial frente a maio, com destaques para o Rio de Janeiro (3,1%), Amazonas (2,8%) e Pernambuco (1,7%).
Frente a junho de 2016, a produção industrial baiana continua em queda (-10,9%), apresentando também o pior resultado entre as regiões pesquisadas e numa forte aceleração do ritmo de queda, em relação a maio (-0,7%). No país como um todo, a indústria teve variação positiva de 0,5% em junho de 2017, que teve um dia útil a menos que junho de 2016.
A produção industrial baiana vem caindo, em relação ao ano anterior, há 16 meses seguidos, desde março de 2016 (-7,4%).
No acumulado no primeiro semestre de 2017, a Bahia (-7,4%) se mantém com o maior recuo na produção industrial, dentre as regiões pesquisadas, acumulando resultados negativos nessa comparação há um ano, desde junho de 2016. Nesse confronto, a produção industrial teve queda em 5 das 15 regiões pesquisadas.
Considerando-se os 12 meses encerrados em junho, a indústria baiana acumula retração de –8,7%, a mais intensa dentre as regiões e bem mais profunda que o recuo nacional (-1,9%). Esse indicador anualizado se manteve próximo ao resultado de maio (-8,3%) e segue com resultados abaixo dos -7% por um período de seis meses.
Produção de coque e derivados de petróleo e metalurgia continuam puxando queda da indústria baiana em 2017
Na comparação junho de 2017 / junho de 2016, o recuo de 10,9% no setor industrial da Bahia foi resultado do desempenho negativo de 9 das 12 atividades pesquisadas. As influências mais importantes vieram dos setores de metalurgia (-38,6%) e da fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-15,3%).No estado, a atividade de metalurgia vem em quedas sucessivas desde agosto de 2016, e a fabricação de coque e derivados de petróleo cai seguidamente desde março de 2016 – sempre na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Em junho, vale citar ainda os recuos na fabricação de veículos (-13,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-58,7%) e na fabricação de bebidas (-9,9%) .
Por outro lado, a indústria extrativa (2,2%), a fabricação de produtos de minerais não-metálicos (5,1%) e de produtos alimentícios (5,7%) exerceram os principais impactos positivos na produção industrial baiana, no mês.
No acumulado no ano de 2017 (-7,4%), 10 das 12 atividades industriais pesquisadas na Bahia apresentaram queda, com destaque também para os recuos nos setores de metalurgia (-40,6%) e fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-15,3%).
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