Foto: Divulgação/Arquivo
Senador Otto Alencar
A divisão da base do governo Rui Costa (PT) e o envolvimento direto do senador Otto Alencar (PSD) na disputa levaram o governo Michel Temer (PMDB) a passar a monitorar, de Brasília, a sucessão à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia.
O interesse é saber como Otto se sai na eleição e como ficará sua relação com o governador do PT depois da definição do novo presidente da Casa. Otto faz campanha aberta para o deputado estadual Angelo Coronel, candidato do seu partido.
Embora adotando certo cuidado para não melindrar o senador, secretários do governo Rui Costa vinham apoiando a recondução do atual presidente Marcelo Nilo, do PSL. A preferência levou Otto a protestar contra dois auxiliares de Rui para constranger o governo a sair da campanha.
A esmagadora maioria da oposição também fechou com Angelo Coronel. Um eventual rompimento do senador com o PT baiano favoreceria os planos do governo Michel Temer de o capturar definitivamente para sua base, onde já se encontra o seu partido.
A atenção com relação a Otto por parte dos michelistas é ainda mais forte na Câmara dos Deputados, onde a bancada baiana do PSD tem cinco deputados e já vota em questões pontuais com o governo, mas não está automaticamente alinhada.
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