Esporte: COISAS DO FUTEBOL

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Difícil encontrar um adjetivo para dizer, na realidade, o que é o futebol, pois, além de ser apaixonante, intrigante, polêmico e surpreendente, é ingrato. O que assistimos ontem no Lomantão foi uma dessas perversidades que o futebol faz com os times que, embora tenham uma boa estrutura, dentro e fora de campo, vez por outra, são pegos pelo acaso. No jogo entre o Vitória da Conquista X Bahia, a expectativa era grande, por parte da imprensa e torcedores e, apreensão, pela diretoria do Bode, que temia mais uma vez uma ajudinha da arbitragem, a qual, diga-se à bem da verdade, em nada concorreu para a derrota do Bode. Seria o jogo da reabilitação, esperança do time ocupar a segunda colocação em seu grupo, dependendo, era claro, do resultado do jogo do CSA, então o alviverde não tomou conhecimento do tricolor da capital e, partiu pra cima com vontade, determinação e uma boa dose de entusiasmo. Um gol aos 19 minutos do primeiro tempo, deu aquela sensação de que o segundo viria,  era  uma questão de tempo, oportunidades foram perdidas, sustos foram tomados, então o placar não se alterou no primeiro tempo. Segunda etapa, o Bode continua dando as cartas, dobrando o adversário em termos táticos e postura dentro de campo, mas faltava a tranquilidade para marcar o segundo gol, o que quase, quase mesmo, ocorre aos 3 minutos do segundo tempo, Vander chutou, para sorte de Lomba, a bola bateu na trave e voltou para o goleiro, aos cinco uma cabeçada de Sílvio, por pouco, muito pouco mesmo, não sai o segundo gol salvador. Como acontece, como se diz no jargão do futebol, “quem não faz leva”, aos 32 minutos, em cobrança de falta, por sinal, muito bem feita, o Bahia empatou o jogo, então, o Bode foi pra cima em busca do desempate, conseguindo três escanteios, sem proveito e, aos 48 minutos, depois de o Bahia ter um jogador expulso e, começar a achar que o empate tinha sabor de vitória, com o cai, cai de alguns jogadores, o Bode tem mais um escanteio a seu favor e, após a bola ser rebatida pela defesa do tricolor, sobrou para Candinho que não chutou nem teve domínio da Bola, do que se aproveitaram os jogadores velozes do Bahia, para armar um contra-ataque e decretar o placar no Lomantão, para a tristeza dos torcedores do Bode. Faltou ao Bode, paciência, sabedoria, e acima de tudo, competência para administrar o placar que lhe era favorável. Fica a lição.

De: Ubaldino Figueiredo

             COMENTÁRIO  – quinta feira – 30 de janeiro de 2014