Mas a irracionalidade do ser humano ainda leva alguns, poucos, diga-se de passagem, a praticar atos, gestos, ofensas, insinuações de cunho racista, principalmente no futebol, onde casos que foram amplamente divulgados tomaram proporções, mundiais, sendo condenados pela opinião pública, e, até mesmo, pelos tribunais esportivos. Segundo autoridades dos tribunais esportivos, esse tipo de preconceito deveria ter punição exemplar, tanto para quem pratica, quanto para o clube, pois segundo as leis o clube é responsável pelas manifestações, atos e atitudes de seus torcedores. O caso do jogador TINTA, nesse meio de semana, no Peru deixa claro e evidente aquele adágio que diz “macaco não olha para o rabo”, isto porque a população peruana é composta, na sua maioria por índios, (sem nenhum preconceito contra tal etnia), tal como a população brasileira, formada por índios, negros e europeus. Infelizmente em pleno século XXI, ainda assistimos cenas desse tipo. Outros casos, semelhantes ao do jogador Tinga, aconteceram pelo mundo, sendo o mais contundente aquele em que os jogadores sub-17 da Juventus da Itália, chamaram, o garoto de 16 anos, GABRIEL TINÉ, do Vasco da Gama, de macaco; também NEYMAR, no amistoso da seleção brasileira contra a Escócia, após marcar dois gols, um torcedor, alemão, jogou bananas no campo; DANIEL ALVES, quando chegou ao Barcelona, em um dos jogos contra o Real Madrid, sofreu insultos desse tipo, pelas redes sociais; GRAFITE, do São Paulo, foi ofendido pelo zagueiro argentino Desábto, do Quilmes, que o chamou de macaco de m…..; ROBERTO CARLOS, atuando no Anzhi da Rússia, várias vezes foi xingado e insultado pelos torcedores do Zenit, que jogavam bananas no campo; OBINA, durante a disputa da Copa do Brasil, atuando pelo Palmeiras, em um jogo Acre, também foi chamado de macaco. Dentro de campo também acontece esse tipo de ofensa, e um dos casos bastante divulgado, foi no jogo entre Palmeiras X Atlético-PR, em que Danilo, do Palmeiras, chamou Manoel, do Atlético-PR, de macaco do c…., o que lhe rendeu onze jogos de suspensão e multa de mais de trezentos mil reais. As punições têm que ser exemplares para que sirvam de desestímulo a esses tipos de preconceitos e intolerâncias.
De Ubaldino Figueiredo
COMENTÁRIO – sexta feira – 14 de fevereiro de 2014
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