Desde o ano passado vem tomando força em todo país o chamado “BOM SENSO FUTEBOL CLUBE” que tendo à frente alguns renomados atletas de futebol, tentam, em boa hora, uma vez que estamos às vésperas da Copa do Mundo, dar um rumo e uma organização ao nosso futebol, tendo em vista que os dirigentes das entidades que comandam o nosso futebol, somente se preocupam em arrecadar e dar emprego a seus protegidos e se promover politicamente. O grupo que representa centenas de atletas esteve reunido em um seminário, nesse início de semana, com a finalidade de propor aos dirigentes algumas medidas que visa melhorar as condições de trabalho, e a confecção de um calendário justo. Algumas das reivindicações começam a tomar força entre os profissionais da bola. As mais urgentes referem-se às mudanças no calendário; reformulação das competições; ajuda aos Clubes, a fim de evitar atrasos de salários; redução dos campeonatos estaduais, que adotariam um sistema de Copa, e a antecipação do campeonato brasileiro da série A, para o período de fevereiro a abril. Dentre as propostas está a que prever a ampliação do número de participantes nas séries C e D do campeonato brasileiro, além da criação da série E, como forma de fazer com que os times pequenos possam participar de competições durante toda a temporada, possibilitando a cerca de 85% dos times brasileiros manter-se em atividade o ano todo. Também foi proposto, pelo grupo, a criação de uma entidade independente que se encarregaria de monitorar e fazer cumprir uma série de medidas impostas aos clubes, a fim de acabar com suas dívidas e pagar os salários dos atletas em dia. São medidas que se concretizadas, mesmo em longo prazo, beneficiaria, não somente os clubes, mas, e principalmente, os jogadores que atuam nos pequenos clubes e, nos ditos grandes também, e passam meses sem receber salários e seus direitos trabalhistas não são respeitados. Vamos torcer para que as propostas sejam concretizadas e o nosso futebol se organize, a fim de proporcionar aos profissionais, mesmo aqueles que não são bafejados pela sorte, uma vida digna e que possam sustentar suas famílias.
De: Ubaldino Figueiredo
COMENTÁRIO – quarta feira – 19 de março d e 2014
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