Esporte – ENCERRADO OS CAMPEONATOS ESTADUAIS, E AGORA?

Nesse final de semana ficamos conhecendo alguns campeões estaduais, alguns com merecimento, outros como gratas surpresas. Na Bahia, o ex-esquadrão de aço, superou o leão, por sinal o melhor time da competição, que deixou escapar, o momento decisivo a chance de tornar-se bicampeão, mostrando que ainda falta ajustar alguns setores do time, principalmente a defesa e, substituir algumas peças. Enquanto que o BAHÊAAAA… Soube aproveitar da fragilidade dos adversários nos jogos decisivos. No Rio de Janeiro, quando todos esperavam que o Vasco da Gama superasse o Flamengo, aproveitando-se do cansaço do adversário e a vantagem de ter vencido o primeiro confronto; ex que a fragilidade do time vascaíno possibilita, mesmo tomando um gol irregular, que o Flamengo, mais uma vez, conquiste o campeonato carioca. Em Minas a Raposa superou o Galo e, com méritos papou o título das alterosas. O Internacional humilhou o Grêmio e conquistou mais um título gaucho. Em Santa Catarina, o Figueirense se iguala ao Avaí nas conquistas de títulos estaduais. As surpresas ficaram por conta dos times do interior do Paraná, onde o Londrina superou os grandes da capital; e a grande zebra foi a conquista, pelo Ituano, do campeonato paulista, superando os grandes da capital e, na final arrebatando o título do Santos. Com o encerramento dos campeonatos estaduais, os times que estão disputando a Copa do Brasil e Libertadores, ainda mantêm seus elencos, e aqueles que somente a partir do mês de julho, após a Copa do Mundo, participarão dos campeonatos promovidos pela CBF, forçosamente dispensarão seus jogadores, por não ter condições de manter um time parado e pagando salários de jogadores, técnicos e pessoal de apoio; o que culminará com mais de 300 clubes parados e, mais de 10 mil profissionais desempregados, tudo, por conta de um calendário mal elaborado e que somente afeta clubes pequenos, isto porque os grandes clubes têm como se manter até o início das séries que irão disputar.
De; Ubaldino Figueiredo
COMENTÁRIO – segunda feira – 14 de abril de 2014