COMENTÁRIO – quarta feira – 30 de julho 2014 –
Nesse último final de semana, no jogo CONRINTHIANS X PALMEIRAS, torcedores depredaram setores do estádio Itaquerão, quebraram cadeiras e outros equipamentos. Durante a Copa do Mundo, não vimos nenhum ato de violência desse porte, a não serem, atos isolados que não chegaram a tal monta, como o caso daqueles Chilenos, sem ingressos, forçaram a entrada no estádio, quebrando o espaço destinado à imprensa. Esses atos de violência, segundo estudos realizados por pesquisadores de várias universidades brasileiras, têm uma de suas origens dentro de campo, onde alguns jogadores, tecnicamente fracos e desprovidos de senso esportivo, partem para a violência a fim de barrar adversários tecnicamente dotados de capacidade de proporcionar espetáculo de futebol, que é a essência deste esporte. Não bastam os atos de violência, alguns com morte, verificados no ano passado, onde mais de 30 torcedores perderam a vida, em conseqüência de atos selvagens cometidos por vândalos que se aproveitam da multidão, em muitos casos, para extravasar seus instintos animais, e outros movidos pela ira, cometem desatinos que tiram vidas, como foi o caso daquele torcedor do Atlético-PR que atirou em uma garota de 14 anos, após seu time perder o título da Copa do Brasil para o Flamengo. No ano passado vários episódios que marcaram e mancharam nosso futebol, tais como, os ocorridos nos jogos: ATLÉTICO-PR X VASCO DA GAMA, inclusive o time paranaense sendo punido, no último final de semana; VASCO X CORINTHIANS; ATLÉTICO-PR X CORITIBA; GOIÁS X SÃO PAULO; SÃO PAULO X CORINTHIANS e, para não deixar de ser noticia internacional, torcedores do CORTINTHIANS, na estréia do time na Copa Libertadores, soltou um sinalizador que acertou o olho de um garoto boliviano, o qual veio a óbito. Nossas autoridades devem buscar meios capazes de conter, principalmente, essas torcidas organizadas, e aplicar punições mais severas, a fim de inibir os instintos selvagens dos vândalos.
De: Ubaldino Figueiredo
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