Passado o impacto da perda do tão sonhado HEXA, o futebol brasileiro
volta à realidade e é a vida que segue. Nesse meio se semana tivemos
mais um rodada dos campeonatos brasileiros, suas séries intermináveis,
e alguns times já demonstraram que souberam aproveitar a paralisação
por mais de 40 dias das disputas das competições e, se prepararam para
a maratona de jogos. Da Copa do Mundo, algumas lições foram tiradas e
devem ser apreendidas e delas tirar proveito para as próximas jornadas.
Alguns legados foram deixados, tais como: Os índios pataxós ganharam
dos alemães uma verba a ser empregada na melhoria de sua comunidade,
10 bicicletas que serão leiloadas ou vendidas, instalações que servirão
de creche e escola para as crianças e, ainda uma pousada, além da
admiração e carinho dos germânicos. O Corinthians e a comunidade de
Itaquera, em São Paulo, além de um estádio nos padrões FIFA, (tive a
oportunidade de conhecer), sem gastar quase nada de seus cofres, pois o
Estado financiou as obras, a população do bairro ganhou uma ótima infra-
estrutura e equipamentos de mobilidade urbana da melhor qualidade. E
nós brasileiros, de todas as idades, resgatamos a cidadania, o sentimento
nativista e patriotismo demonstrados e exaltados durante a realização do
magnífico evento esportivo. Mas a alegria durou pouco e caímos na real.
Continuando com a luta em busca do título do brasileirão, da classificação
para a Libertadores e Sul Americana, os times cariocas não se deram bem,
perderam seus jogos, Botafogo e Fluminense, fora de casa, e o Flamengo,
mesmo em campo neutro, passou a ocupar a indesejável lanterna do
campeonato; para a tristeza e desespero de seus torcedores que temem,
no próximo ano, tomar o lugar do Vasco da Gama. O Bahia também não
se deu bem e perdeu, na Fonte Nova, para o São Paulo, estando a um
passo do R4. Quem vem surpreendendo é o Sport Recife que ocupa a
terceira colocação, a dois pontos dos líderes Cruzeiro e São Paulo. É bola
pra frente, até o final do ano teremos surpresas e bolas em jogo.
De: Ubaldino Figueiredo
COMENTÁRIO – quinta feira – 17 de julho de 2014
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