Ex-comandante suspeito de morte de juíza é exonerado e está preso, diz Polícia Militar do Rio

G1

Ele estava à frente do 22º BPM (Maré); antes comandava o 7º BPM. Além dele, outros cinco PMs também tiveram prisão decretada na segunda.

O tenente-coronel Claudio Luiz Oliveira, suspeito de ser o mandante damorte da juíza Patrícia Acioli, com 21 tiros no dia 11 de agosto, em Niterói, foi exonerado do comando do 22º BPM (Maré) e está preso na carceragem do Batalhão de Choque desde a madrugada desta terça-feira (27). Antes de ficar à frente do batalhão da Maré, ele comandou o 7º BPM (São Gonçalo). As informações são da assessoria da Polícia Militar.

Em depoimento ao juiz da 3ª Vara Criminal de Niterói, um dos cabos presos por envolvimento na morte da juíza acusa o ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) de ser o mandante do crime.

Além do tenente-coronel, mais cinco policiais militares também tiveram a prisão decretada no fim da noite de segunda-feira (26). Os cinco PMs faziam parte do Grupo de Ações Táticas do Batalhão de São Gonçalo e são suspeitos de forjar um auto de resistência, morte em confronto, para esconder o assassinato de Diego Bellini de 18 anos, durante uma operação policial.

Três policiais militares suspeitos de matar a juíza Patrícia Acioli estão presos e foram transferidos da Unidade Prisional da PM em Benfica, na Zona Norte, para unidades diferentes, a pedido do Ministério Público, no dia 19 de setembro. A transferência é para evitar que eles combinem, antes dos depoimentos, a mesma versão sobre o caso.

Prisão decretada

A 3ª Vara Criminal de Niterói decretou a prisão do tenente-coronel Claudio Luiz Oliveira e de mais cinco PMs, no fim da noite desta segunda-feira (26). O oficial comandava o batalhão policial de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, e é suspeito de mandar matar a juíza Patrícia Acioli, que foi morta com 21 tiros no dia 11 de agosto, em Niterói.

O tenente-coronel atualmente estava à frente do batalhão da Maré, em Bonsucesso, subúrbio da cidade. Os outros cinco policiais faziam parte do Grupo de Ações Táticas do Batalhão de São Gonçalo e são suspeitos de forjar um auto de resistência, morte em confronto, para esconder o assassinato de Diego Bellini de 18 anos, durante uma operação policial.