O Exército brasileiro confirmou nesta terça-feira (2) que utilizará aproximadamente 18 mil militares para reforçar a segurança nas 12 cidades que serão sedes da Copa do Mundo de 2014, segundo informações do Ministério da Defesa.
O número foi divulgado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General José Carlos De Nardi, durante uma reunião de dois dias que foi encerrada nesta terça em Brasília, na qual participaram oficiais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, que cuidarão da segurança nas cidades.
No encontro, foi apresentado o plano que o governo elaborou para garantir a segurança durante a Copa de 2014, e também dos outros eventos que o país organizará nos próximos anos.
Os eventos são a Copa das Confederações, em 2013, a Jornada Mundial da Juventude, com o papa Bento XVI, também no ano que vem, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Os planos de segurança nos eventos serão coordenados pelo Ministério da Defesa, por decisão da presidente Dilma Rousseff.
O general afirmou que o plano prevê a necessidade de ter pelo menos 1,5 mil militares em cada uma das 12 sedes da Copa do Mundo, com um total de 18 mil uniformizados.
O comandante do Estado-Maior disse que o Governo investirá R$ 709 milhões nas necessidades do Ministério da Defesa para iniciar os planos de segurança. A maior parte desses recursos (R$ 490 milhões), será desembolsada no ano que vem, de acordo com o oficial.
De Nardi acrescentou que o Governo se comprometeu a realizar todos os esforços necessários para que as Forças Armadas possam dispor dos recursos necessários para colocar em prática os planos de segurança.
O general Adriano Pereira Júnior, que foi chefe do Comando Militar do Leste, com sede no Rio de Janeiro, afirmou que o Exército utilizará a experiência que adquiriu como responsável pela segurança nos Jogos Mundiais Militares em 2011 e a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que reuniu neste ano mais de 100 chefes de Estado e de governo na capital fluminense.
Segundo Pereira Júnior, que atualmente é chefe de Logística do Ministério da Defesa, o plano de segurança prevê a montagem de centros de comando e controle em cada uma das sedes do Mundial, assim como medidas para garantir a Defesa.
Também participaram da reunião convocada pelo Ministério da Defesa representantes da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, vinculada ao Ministério da Justiça, e da Gerência Geral de Segurança do Comitê Organizador Local do Mundial (COL).
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