Foto: Divulgação
O secretário estadual de Relações Institucionais, Josias Gomes, não poderia ter jogado balde de água mais fria sobre as pretensões da turma de petistas e aliados que ocupou cargos no governo Dilma Rousseff (PT) e está desempregada desde a segunda-feira.
Em entrevista hoje à Tribuna da Bahia, Josias anuncia que engana-se quem pensa que o governador Rui Costa (PT) poderá recolocar todo o time – em torno de 20 pessoas – na administração estadual para não deixar o pessoal sem atividade e salário.
Primeiro, porque efetivamente não há lugar para todo mundo. Segundo, porque as posições hoje ocupadas atendem a critérios técnicos e políticos, os quais levam em conta o governo de coalizão que Rui Costa lidera com sucesso no Estado.
E como o cenário é de crise, não há a menor hipótese de que se criem espaços novos apenas para abrigar os novos desempregados. O chefe da Serin não revela, mas, no governo, se comenta que há duas linhas de corte para o pessoal que dançou com a queda de Dilma Rousseff.
Uma é técnica, baseada na necessidade efetiva da mão de obra disponível no governo estadual. A outra, política, leva em conta o resultado político que o abrigo a determinados personagens hoje “livres” do governo federal poderá dar.
Neste campo, têm mais chances de aproveitamento aqueles que possuem padrinhos políticos fortes, souberam cultivar as relações e, num momento em que Rui era um simples candidato ao governo, não o desprezaram.
É exatamente assim que a banda toca. O que significa que tem gente que vai terminar tendo que procurar emprego em Prefeituras comandadas pelo PT e partidos aliados ou, no limite, na iniciativa privada, que, no governo Dilma, perdeu 11 milhões de vagas.
Josias Gomes joga balde de água gelada em que achava que teria vida fácil no governo Rui Costa
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