Com o PT e os aliados divididos sobre a faxina no governo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a ex-presidenciável Marina Silva (sem partido) decidiram sair em defesa da presidente Dilma Rousseff. Os dois, que fizeram oposição à petista nas eleições de 2010, agora pregam solidariedade a ela nas demissões de ministros e servidores acusados de corrupção. O movimento tem gerado desconforto em alas do PT, que acusam os rivais de empunhar a bandeira da ética com objetivos eleitorais e temem desgaste à imagem do ex-presidente Lula. Em conversas reservadas, FHC passou a defender que os tucanos manifestem apoio a Dilma e deixem a articulação para criar uma CPI da Corrupção, como antecipou na sexta-feira (19) a coluna de Kennedy Alencar. A reação de Dilma ante as denúncias de irregularidades terminou com 28 pessoas exoneradas de cargos no Ministério dos Transportes e órgãos ligados à pasta, inclusive toda a cúpula do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e o ministro Alfredo Nascimento. (Folha)
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