Militares expressaram a ‘profunda dor’ no velório do líder, segundo agência
O filho mais novo de Kim Jong-il e seu sucessor
designado, Kim Jong-un, e um grupo de altos cargos do Partido dos
Trabalhadores prestaram nesta terça-feira (20) tributo ao falecido
líder em Pyongyang, informou a agência ‘KCNA’.
Segundo a agência, a comitiva, da qual também
fizeram parte militares, expressaram sua “profunda dor” no velório do
líder, cuja morte foi anunciada nesta segunda-feira (19).
A televisão nacional norte-coreana indicou que Kim
Jong-il morreu no sábado (17) aos 69 anos por um ataque cardíaco, após
governar a Coreia do Norte com mão de ferro durante 17 anos.
Pacto nuclear
A Casa Branca pediu
nesta segunda-feira (19) ao novo governo da Coreia do Norte que cumpra
com seus compromissos na área nuclear, após a morte do líder Kim
Jong-Il.
“Esperamos que a nova liderança norte-coreana dê os passos necessários
para apoiar a paz, a prosperidade e um futuro melhor para o povo
norte-coreano, inclusive agindo em seus compromissos para o desarmamento
nuclear”, disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney.
Carney estimou depois da morte de Kim Jong-Il, devido a um ataque
cardíaco, que Washington não tinha um terreno fértil para preocupações
sobre depósitos de armas nucleares de Pyongyang, além das advertências
prévias sobre o arsenal atômico.
Condenação na ONU
Horas após o anúncio
da morte de Kim Jong-il, a Assembleia Geral da ONU aprovou um voto
condenando os direitos humanos na Coreia do Norte.
Os 193 países da assembleia aprovaram a condenação
anual por 123 votos a 16, com 51 abstenções. A China, aliada chave da
Coreia do Norte, estava entre os países contrários à resolução.
A resolução, que é adotada anualmente pela
Assembleia Geral, manifesta “uma preocupação muito grave” com a
“tortura” e as “condições desumanas de prisão, de execuções públicas e
de detenções extrajudiciais e arbitrárias” na Coreia do Norte.
Minutos antes, o secretário-geral Ban Ki-moon
informou por meio de seu porta-voz que a ONU “continuará ajudando o
povo da Coreia do Norte” após a morte de Kim Jong-Il. As informações
são do G1.
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