Apesar de garantir que só falará sobre a formação da sua chapa depois do dia 30, quando deixará a pasta da Integração Nacional, o ministro Geddel Vieira Lima anunciou nomes que poderão marchar com ele rumo ao Palácio de Ondina. Para ocupar a vaga de vice e as duas ao Senado estão em jogo nomes como o do bilionário João Carlos Cavalcanti, do vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito (PTB), do presidente do PSC baiano, Eliel Santana, e do atual vice-governador, Edmundo Pereira (PMDB).
No entanto, mesmo diante da euforia provocada nos bastidores, o líder do PMDB já avisou que sua chapa só poderá ser confirmada após sua saída do Ministério: “Eu me desincompatibilizo e anuncio”, assegurou o pré-candidato ao governo. Especulações à parte, o presidente do PMDB na Bahia, Lúcio Vieira Lima, também esconde o jogo quando o assunto é a composição da chapa.
“Não estamos preocupados com nomes, mas sim em discutir o programa de governo. Não assumimos compromissos com ninguém em relação à chapa, mas estamos procurando os nomes mais adequados ao nosso projeto”, afirmou. Segundo o dirigente, a cada dia surgem novas perspectivas. “Hoje mesmo já falaram sobre a possibilidade de colocarmos uma mulher, um outro já citou o nome do presidente da UPB (União das Prefeituras da Bahia), Roberto Maia, mas tudo não passa de sugestões”, frisou.
De acordo com Lúcio, essas questões estão sendo postas na mesa, mas o principal foco do partido tem sido a construção do programa de governo. “Queremos saber como vamos tocar a gestão. Se eu fizer negociata vou acabar agregando nomes que não têm a ver com o nosso projeto”, enfatizou.
CRÍTICAS – Ao falar das possíveis composições, o presidente do PMDB não deixou de criticar o atual governo por aliar-se a inimigos históricos: “Nossa aliança é em torno de projetos e não por negociação de cargos. O atual governo está formando praticamente toda a chapa com pessoas que são contra o projeto de origem para ganhar mais tempo na TV”, alfinetou.
Sobre um entendimento com o senador César Borges (PR), que tem sido peça cobiçada nas principais chapas majoritárias, o peemedebista afirmou que essa não tem sido uma preocupação de seu partido. “Quem deve estar preocupado com ele é Paulo Souto, que pode ter a própria candidatura desidratada por causa de questões como tempo de televisão e a perda do apoio do ex-aliado”, ressaltou.Informação do Tribuna da Bahia
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