Mais de 70 jornalistas da Bahia e de outros estados participaram, durante mais de uma hora, de uma entrevista concedida pelo ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, através de chat, no lançamento do seu blog www.blogdogeddel.com.br. Ele respondeu perguntas relacionadas a diversos temas, desde a ajuda do Ministério da Integração Nacional às vítimas da tragédia no Haiti, sucessão presidencial, atuação do Governo do Estado e a sua pré-candidatura a governador.
A uma pergunta do jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, sobre a reunião da manhã de hoje com o presidente Lula para tratar da ajuda humanitária ao Haiti, o ministro informou que até a próxima sexta-feira o governo federal editará uma medida provisória na qual está prevista a destinação de recursos para a compra de vários itens, entre os quais barracas, agasalhos e alimentos. Sobre o valor dessa ajuda, o ministro respondeu que “está sendo discutido com os técnicos, mesmo porque também temos problemas no Brasil a serem resolvidos”, como os provocados pelas chuvas no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Sobre a sua pré-candidatura ao governo da Bahia foram feitas várias perguntas, entre as quais a da jornalista e professora de comunicação da UFBA Vera Martins, que questionou se ele manteria sua pretensão mesmo concorrendo contra Wagner, amigo de Lula. Geddel respondeu que manterá a sua pré-candidatura, “que não é contra Lula, é a favor da Bahia”.
A uma pergunta sobre a possível formação, por Wagner, de uma chapa com Otto Alencar e César Borges como candidatos ao Senado, Geddel disse que dificilmente o DEM conseguiria superar em carlismo uma chapa como essa, acrescentando que quem teria que explicar isso seria quem combateu tão fervorosamente a panelinha: o próprio Wagner e a turma da Zete (referindo-se à personagem da propaganda eleitoral do PT que criticava a “panelinha do carlismo”).
Indagado sobre se a propalada amizade entre o governador Jaques Wagner e o presidente Lula tem se traduzido em benefícios para a Bahia, Geddel lembrou que governos como os de Pernambuco e do Ceará tem tido mais que a Bahia: “O grande amigo do governador da Bahia tem que ser a Bahia. A Bahia quer e merece ter mais”.
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