Governador da Bahia avalia que: queda de 7 ministros em um ano foi “coincidência”

 
O
governador Jaques Wagner (PT) não acredita haver qualquer relação de
causa que interligue os casos dos sete ministros que caíram em menos de
um ano do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). “Houve uma
coincidência neste primeiro ano dela. Calos Lupi [ex-ministro do
Trabalho] é o sétimo, mas o Nelson Jobim [ex-ministro da Defesa] foi
desentendimento”, defendeu, em entrevista à TV Itapoan, nesta
segunda-feira (5). Em todos os outros cinco casos, os afastados estavam
envolvidos em denúncias de corrupção: Pedro Novais (Turismo), Alfredo
Nascimento (Transporte), Wagner Rossi (Agricultura), Antonio Palocci
(Casa Civil) e Orlando Silva (Esporte). “Sou contra fazer a condenação
de quem quer que seja, mas tendo a denúncia, se não deu uma explicação
razoável, aí atrapalha a gestão da presidente. Se tem uma denúncia e não
consegue esclarecer, (…) o cidadão não consegue trabalhar, fica
praticamente respondendo a acusação”, disse, ao defender o afastamento
de todos os acusados de corrupção.