‘Greve da polícia não pode ser pacífica, porque entrega o Estado aos bandidos’, diz Wagner
O governador também comentou o movimento do “Volta, Lula” até mesmo no PT e classificou a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff, de quem será coordenador local da campanha à reeleição, como “fotografia do momento”. Na sua opinião, o movimento não reflete uma desagregação entre os petistas. “Revela que o PT sempre será um partido de grande diversidade. Também temos de admitir que o contexto atual é adverso. Depois dos protestos do ano passado, o povo está mais rigoroso no julgamento da classe política. Todos os políticos foram rebaixados. Quem era avaliado como excelente passou a ser visto como bom, e daí para baixo. Quem está no exercício do mandato perdeu crédito. A sociedade despertou para seu poder. Desconfia e cobra mais dos políticos. Talvez Lula seja a exceção. Ele é uma referência no imaginário popular. Por isso, muitos pedem sua volta. O ‘Volta, Lula’ é natural, mas não é bom para a política. O Brasil é uma democracia grande demais para ficar refém de um único nome. Esse movimento é ruim para Lula. Ele saiu do governo com 80% de aprovação. Não tem sentido pegar esse patrimônio e botar em teste, a não ser em uma situação de absoluta desarrumação, e não é o caso. Definitivamente, a página do ‘Volta, Lula’ foi virada”, aposta. Sobre a participação do seu secretário de Planejamento nas denúncias contra o período da sua gestão à frente da Petrobras, alvo de CPI no Congresso, Jaques Wagner voltou a defender a inocência e a permanência de José Sérgio Gabrielli em sua equipe. “A chance de o Gabrielli ter culpa no cartório é zero. Ele disse que quer ficar no meu governo até o fim”, declarou.
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