Após mudanças no texto da Lei Geral da Copa, a Câmara
Federal teve de adiar a votação, marcada para esta terça-feira (13), devido à
desentendimentos entre ministros do governo do Dilma Rousseff, o relator,
deputado Vicente Cândido (PT-SP), e a própria Federação Internacional de Futebol
Associação (Fifa). Na segunda, quatro pontos do projeto foram alterados, porque
o governo não concordava com o artigo que o obriga a pagar pelos danos em caso
de tumultos nos estádios durante os jogos – atualmente, pelo Estatuto do
Torcedor, o organizador dos eventos esportivos é que se responsabiliza pela
segurança dos espectadores – e da limitação à meia-entrada para idosos. Também
não agradou ao Palácio do Planalto a permanência, para mesmo depois da Copa, da
liberação de bebidas alcoólicas nos eventos esportivos. O Planalto também não
gostou da criação dos crimes de marketing “de emboscada” e “de intrusão”,
solicitados pela Fifa. A votação está marcada para quinta-feira (15). Segundo o
site Congresso em Foco, os maiores problemas aconteceram porque Vicente
Cândido, no afã de conciliar interesses do governo e da Fifa, alterou seu
relatório na sexta-feira (9) sem negociar com o governo, gerando os atritos.
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