Depois de nos habituamos a conviver com tuas “pedras”
Agora começamos a sentir que elas na realidade são Flores
Que plantastes por todos os Jardins dessa tua [nossa] Cidade
Orquídeas, Rosas, Flores e outros vegetais que fizeram de nossa Paisagem
Uma das mais coloridas do planalto sertânico do Brasil
Ah, senhor Pedral, como temos a te agradecer
Obrigado pela visão larga e o tom solene com que falavas sobre tuas invenções.
Cada lugar dessa Vitória da Conquista tem um pedaço do teu olhar
Do teu fazer, tua incansável e inquieta imaginação
Somos testemunhas de tuas manhãs [cedinho] campeando pelas Ruas e Distritos
Com o pensamento voltado em busca do sonho que tivestes na noite anterior
Hoje soubemos que você se despediu, lá em cima, perto do Bairro Jurema
Logo a notícia chegou às Praças e tomou conta de toda a Cidade.
Não poderia ser diferente. Desde cedo conseguistes te mostrar
Do tamanho do nosso imenso Território
Tua grandeza sempre confirmou: Nunca fostes um homem-ilha,
Eras um Continente Regional, com projetos sob o braço
Desenhados como lírios acompanhando nosso cântico madrigal
Sabe Pedral, falando francamente, todos nós reconhecemos que fizestes muito pela Cidade
E hoje, em tua despedida, resta agradecer com o que há de mais sincero, mesmo de forma calada
Vá lá, amigo bom, Deus está te esperando, com carinho e admiração
Mais uma vez, obrigado pelas Ruas, Estradas, Aguadas, Flores e amizade
Vai com Deus e leva de nossa parte, calorosos e sinceros agradecimentos.
Se encontrares doutor Regis, pode dizer que mandamos também muitas saudações.
Saiba que esta Elegia foi sofrida e feita às pressas, após o zunzum de tua despedida
Silenciosamente nos despedimos, com os agradecimento de todos que te viram por aqui.
Vitória da Conquista, 16 de setembro de 2014
Paulo Piris
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