“O toque seria o primeiro passo para se diagnosticar essa doença, procurre uma clínica especiliazada para esclarecer melhor como se deve fazer e comportar nestes casos”.
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Não é novidade que a Mamografia é um dos exames mais precisos na detecção precoce de qualquer alteração nas mamas, antes mesmo que o paciente ou médico possam notá-la ou apalpá-la. A Mamografia, portanto, trata-se de um tipo de radiografia especial, realizada em aparelhos específicos para avaliação das mamas.
Partindo dessa premissa, o Jornal Interação Digital entrevistou a mastologista Simone Elias – responsável pelo setor de diagnóstico da disciplina de Mastologia da Escola Paulista de Medicina – UNIFESP – a respeito das diretrizes para mamografia e ela ainda falou sobre a Mamografia Convencional e a Digital. Seguem abaixo alguns trechos da entrevista:
Interação Diagnóstica: Como melhorar o rastreamento digital, comparado com a tela-filme, já que a digital apresenta muitos “falsos-positivos”?
Dra Simone Elias – São dois pontos: estatisticamente, não está provado que o digital é melhor que a tela-filme, só que a migração para o sistema digital é um caminho sem volta. O filme está sendo extinto gradativamente em toda a medicina e substituído por monitores, etc. Hoje, esse custo é ainda elevado, mas está evoluindo muito mais rapidamente do que se imaginava. Assim, até o momento, não há diferença – o que importa é que os exames respeitem um rígido controle de qualidade e que o médico que os analisem seja especialista. Concluindo, eles são similares, desde que ambos mantenham a sua qualidade.
Interação Diagnóstica: Como o médico deve proceder quando a própria paciente pede pela mamografia digital, por pensar sentir menos dor, por exemplo?
Dra Simone Elias – A primeira coisa que ele deve explicar é que, infelizmente, não tem menos desconforto. Os dois exames precisam de uma compressão da mama e o nível de compressão é o mesmo nos dois sistemas – digital ou tela-filme. Ainda não se desenvolveu um exame que consiga detectar o câncer precocemente como a mamografia, onde não se utilize a compressão da glândula – ela precisa ser realizada para uniformizar o tecido mamário. Frente aos benefícios do exame, o desconforto não deve ser um fator impeditivo.
FONTE: JORNAL INTERAÇÃO DIAGNÓSTICA, nº 53, p.: 8.
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