O presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alfredo Tranjan Filho, divulgou uma nota explicando que o material em Guanambi não se trata de lixo nuclear, mas os políticos baianos continuam propagando a ideia. O mesmo foi afirmado pelo presidente do IBAMA, Curt Trennepohl, em uma audiência com o deputado federal Arthur Maia (PMDB). Nenhum órgão ambiental do estado se pronunciou sobre o assunto. Mesmo após a explicação oficial, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), reafirmou se tratar de “história do lixo atômico” e cobrou um posicionamento do governo estadual sobre o suposto lixo. “O maior cri pró có (sic) com essa história do lixo atômico na região de Caetité, Guanambi e o Governador da Bahia, não dá uma palavra… É Bahia…”, disse o peemedebista. Marcos Mendes, que disputou o governo do estado pelo PSOL, também cobrou, em entrevista ao site Bahia Notícias, uma postura do governo do estado.
Ainda de acordo com Tranjan, as cargas são de concentrado de urânio, forma em que o elemento pode ser transportado. Segundo a nota, a INB faz este trabalho de forma rotineira e a operação está de acordo com o Termo de Referencia sobre Controle da Atividade de Transporte de Materiais Radioativos no Brasil, assinado pelo IBAMA e a CNEN em 2008. “Nós estamos aqui para demonstrar que o produto que transportamos é o mesmo que produzimos em nossa unidade e que a INB tem competência e experiência para realizar o processo de reembalagem desse material, porque este é um trabalho de rotina que fazemos aqui na mina”, declarou Tranjan na nota. (Thiago Ferreira)
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