Desde o mês de julho, lideranças e comunidades indígenas da região denunciam ataques de pistoleiros
Foto e conteúdo Metro1 Marcia Santana
Indígenas que residem no Extremo-Sul da Bahia e foram alvos de ataques prestaram depoimento, na manhã desta sexta-feira (9), no Centro de Operações e Inteligência (COI) da Secretaria da Segurança Pública, em Salvador. No encontro ficou definido a criação de um Grupo de Trabalho com policiais que coordenarão as ações preventivas e investigativas na região.
A decisão foi tomada pelo secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino, pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, e pela delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, durante reunião com lideranças indígenas. Integrantes das Secretarias de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e de Promoção da Igualdade (Sepromi) também participaram do encontro.
“Não cabe à polícia estadual a resolução da propriedade de terra, na região. A nossa função é proteger vidas e atuaremos com total empenho nesse intuito e também na identificação e autoria de ações criminosas”, declarou Mandarino.
Desde o mês de julho, lideranças e comunidades indígenas da região denunciam ataques de pistoleiros. De acordo o Mupoiba, os mandantes seriam fazendeiros e milicianos armados da região
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