O governador reeleito Jaques Wagner (PT) começa o ano de 2011 e o novo mandato com velhos planos e novas promessas a cumprir. No entanto, não estabeleceu metas de curto prazo para atacar problemas que atingem a vida dos baianos que lhe confiaram mais quatro anos no comando das políticas públicas estaduais.
A assessoria do governador explicou a inexistência de planejamento específico para os primeiros 100 dias de gestão. “É um governo de continuidade”, justificou o assessor Ernesto Marques. Mas, apesar de fortalecido pelo resultado das eleições de outubro, o governo não terá trégua da oposição, segundo afirmou o líder do PMDB na Assembleia Legislativa, Leur Lomanto Júnior.
O governador reeleito Jaques Wagner (PT) e o vice, Otto Alencar (PP), foram empossados na manhã deste sábado, 1º, em cerimônia na Assembleia Legislativa de Salvador. Em seu primeiro discurso como governante em segundo mandato, o petista falou sobre ações de governo implantadas e sobre as que pretende realizar, entre as quais a descentralização econômica no Estado, a construção da ferrovia Oeste-Leste e da ponte Salvador-Itaparica, além da construção da nova arena Fonte Nova para a Copa de 2014.
Projetos – Wagner informou que até o final de 2013 a ferrovia Oeste-Leste pode estar funcionando e que a ponte Salvador-Itaparica “já começa a sair do papel”, com a recepção pelo governo de dois projetos de consórcios diferentes que serão analisados por sua equipe. Afirmou também que, com a ponte, Salvador “ganhará um novo vetor de desenvolvimento”. Wagner ressaltou também que pretende ampliar e modernizar os portos baianos.
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Com relação à Copa de 2014, o governador reeleito anunciou o financiamento do BNDES para a construção da nova arena Fonte Nova e que a “Copa, mais que um evento, é uma vitrine para o mundo”. Wagner pontuou que vai empreender um conjunto de obras que vão transformar Salvador para o evento e para o futuro que vai gerar como herança para a capital baiana um novo sistema de transporte de massas rápido e moderno.
O governador salientou que o seu projeto politico é centrado no ser humano e que “a meritocracia e a competência são valores nossos que serão preservados ao longo dos próximos quatro anos”.
Em entrevista coletiva após o discurso de posse, Wagner admitiu que existe uma ineficiência na máquina pública que precisa ser “melhorada e modernizada”, e que quer “continuar diminuindo a pobreza e as diferenças sociais”, com foco na saúde, educação e geração de empego
Rita Conrado, do A Tarde, e A TARDE On Line
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