O ex-assessor do deputado federal Lúcio Vieira Lima, Job Brandão, disse em depoimento à Polícia Federal que destruiu, a mando de Lúcio e do irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, provas que poderiam revelar supostos crimes dos dois. De acordo com reportagem do Jornal da Globo, Job deu fim a anotações, agendas e documentos que poderiam comprometer os peemedebistas. Ele relatou também que a secretária Milene Pena e a mulher de Lúcio, Patrícia, participaram da operação de descarte de documentos. Job foi preso em setembro, em uma operação da Polícia Federal que encontrou R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador, usado, de acordo com as investigações, para esconder dinheiro de Geddel. Quase um mês depois, ele foi liberado e cumpre prisão domiciliar com monitoramento eletrônico. Ainda segundo a reportagem, o ex—assessor pediu nesta sexta-feira (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da prisão domiciliar e também do uso de tornozeleira eletrônica. No pedido, ele diz que “manifestou espontaneamente o desejo de colaborar com as investigações”, indicando que pode fechar um acordo de delação premiada. Job já mantém negociações com a Procuradoria-Geral da República (PGR) para selar a colaboração.
Job Brandão diz à PF que destruiu provas a mando de Lúcio e Geddel
Job foi preso no caso do “bunker de Geddel” | Foto: Marcelo Camargo/ Ag. Brasil
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