“Você acha que eles faziam essas quebras de empresas e entregavam o pré-sal de forma inocente? Não”, disse o advogado criminalista
Foto: Reprodução/Radio Metrópole
O advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse, nesta sexta-feira (13), que Sergio Moro usou a Operação Lava Jato como “projeto de poder”, e defendeu que o ex-juiz federal seja investigado. Para ele, Moro e o grupo da Lava Jato não agiram de forma “inocente”, mas para atender grupos de interesse.
“Você acha que eles faziam essas quebras de empresas e entregavam o pré-sal de forma inocente? Não. Eles atendiam interesses de grupos específicos. Ninguém quebra a maior empresa do Brasil privada no setor que é Odebrecht simplesmente por quebrar. Foi para trazer empresas que tinham interesse no setor. A gente tem a obrigação de realmente saber o que estava por trás dessa operação Lava Jato”, declarou Kakay, em entrevista à Rádio Metropole.
Para o advogado, Moro ajudou a eleger Jair Bolsonaro presidente da República, como juiz da Lava Jato. “É necessário investigar porque o Moro e seu bando agiram assim. Não foi à toa. Foi um projeto de poder. Ele aceitou ser ministro (de Bolsonaro) ainda com as togas nos ombros. (Ele tinha) um projeto de poder, convenhamos, que acabou com o país. Nós temos um fascista, nazista governando o Brasil. Destruíram todas as instituições brasileiras”, ressaltou.
Kakay disse que Moro agiu com “contradição evidente” ao ser crítico das conversas vazadas entre ele e o ex-procurador Deltan Dallagnol, mas defender a quebra dos diálogos entre os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, ambos do PT.
“As viúvas de Moro estão desesperadas porque o Moro hoje está reduzido a extrato de pó de mico”, acrescentou o advogado.
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