O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, fez nesta terça-feira, 29, um balanço positivo sobre a greve dos caminhoneiros, que já acabou, segundo disse o ministro, com base em informações de entidades do setor. Padilha, no entanto, reconheceu que ainda persistem algumas manifestações pelo País, mas todas de “cunho político”. São infiltrações, nas palavras dele. “Trazemos relato hoje muito melhor do que o de ontem e muito positivo para o Brasil”, afirmou Padilha durante entrevista coletiva que ocorre agora. Padilha integra o Comitê de Crise de Abastecimento, que é coordenado pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, e que conta também com o ministro de Governo, Carlos Marun. “Vimos que a paralisação dos caminhoneiros foi levantada por todas as autoridades. Representantes das autoridades que dialogam disseram que greve acabou. O que temos hoje são manifestações que envolvem populares e que o cunho já extravasa (as reivindicações da categoria). É política”. Além disso, o ministro da Casa Civil contou que a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) fez denúncia mostrando que caminhoneiros querem parar a greve, mas há infiltrados. “Caminhoneiros querem voltar às estradas, mas existem infiltrações. Estamos fazendo com que haja comboio e tenha garantia por parte do governo. Seja da PRF (Polícia Rodoviária Federal) ou Exército. E conseguimos ir passando por concentrações”, concluiu. Padilha informou que o gabinete da crise recebeu a notícia de que 100% do transporte do Rio foi retomado. Nos Estados do Sul, disse Padilha, temos notícia de que o abastecimento de ração para animais começa a chegar na ponta. Sobre a distribuição de medicamentos, a Força Aérea está ajudando no transporte.
Estadão Conteúdo
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