O diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM, ampliou o questionamento feito à revista Época, em reportagem do Bahia Notícias, e sugeriu que a motivação da denúncia feita pela publicação pode ter sido financeira. O chefe da ANP já tinha denominado a acusadora de “imprensa marrom” e o jornalista que assinou a matéria, Diego Escosteguy, de “desclassificado”. Antes da veiculação da capa “Agência Nacional da Propina”, segundo ele, uma campanha de publicidade em todo o território brasileiro preteriu o periódico da Editora Globo. A intenção da ANP era propagar a melhora no índice de adulteração de combustíveis, que passou de cerca de 12% para aproximadamente 2% – um dos mais baixos do mundo, conforme Lima. “Quando nós decidimos divulgar essa vitória extraordinária, recentemente, fizemos uma campanha publicitária em diversos jornais e retiramos a revista Época da publicidade, porque não é uma revista séria. Não é uma revista honesta, porque ela levanta uma suspeita e, quando a suspeita é estancada, ela não diz isso. Ela não vem honestamente aos seus leitores para dizer: ‘olha, aquelas dúvidas que nós pensamos ter não é verdade’. Assim, eu mandei tirar a Época da publicidade”, revelou.
(Evilásio Júnior)
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