Longe dos gramados desde o final do Campeonato Baiano, o atacante Nino prefere esquecer o ano de 2009 e pensar na próxima temporada, quando pretende voltar com força total. O atleta, que foi flagrado num exame antidoping, foi condenado a 120 dias de suspensão, mas recorreu da decisão e teve a sua pena reduzida, o que acelerou a sua volta aos campos. Desde setembro o atleta está liberado para voltar a jogar futebol, mas não acertou o seu retorno ao tricolor feirense, nem ingressou a em nenhum time e apenas treina para manter a forma.
Nino foi flagrado no exame antidoping na partida de ida entre Fluminense e Bahia, pelas semifinais do Campeonato Baiano deste ano, realizada em 19 de abril, em Feira de Santana. No final do jogo, ele foi sorteado e submetido ao exame antidoping, que apontou a presença de substância irregular na urina do atleta denominada nandrolona (mais conhecida como Deca), um tipo de anabolizante. Diante do resultado, foi aberto um processo e o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ruy João Ribeiro, afastou o atleta provisoriamente por 30 dias até o processo ser julgado.
O Fluminense, que também poderia ser penalizado, não sofreu nenhuma punição, já que ficou comprovado que o jogador utilizou a substância sem o conhecimento do clube. Por conta disso, não foi apresentada contraprova. O julgamento aconteceu no mesmo mês no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Baiana de Futebol (FBF), em Salvador, e o jogador acabou suspenso por 120 dias (quatro meses), compensando 27 dias que Nino já havia cumprido referente à suspensão preventiva.
De acordo com a determinação judicial, o atacante estaria apto a jogar a partir de 16 de outubro. Porém, houve um recurso por parte do advogado do jogador, que conseguiu reduzir a pena para 60 dias e, com isto, Nino já está liberado desde setembro apara jogar, mas está parado. (Jornal Folha do Estado / Cristiano Alves)
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